quinta-feira, 31 de maio de 2007

Casa das Cardosas




Casa da Cruz e do Mineiro


Corridas (cartazes antigos)



DIOGO CÃO


São muito pouco os dados que temos sobre Diogo Cão, não se sabe o nome dos seus pais, mas sabem-se o nome do seu avô, Gonçalo Cão. Pensa-se que nasceu em Vila Real, onde existe ainda uma casa que se pensa que terá sido a sua.
Não se sabe nada sobre a sua infância, nem da sua adolescência, os primeiros vestígios que sabemos da vida dele, são da sua juventude.
Entrou ao serviço da casa de D. Henrique, onde foi escudeiro e depois cavaleiro. A ligação dele ao infante tê-lo-á iniciado no conhecimento das coisas do mar, e a sua juventude foi dedicada às tarefas marítimas.
A sua primeira viagem deu-se em 1482, um ano depois de D. João II Ter subido ao trono.
O rei tinha como objectivo encontrar a passagem do Oceano Atlântico para o Índico. Diogo Cão comandava uma armada cujo objectivo era reconhecer a Costa Africana e tentar descobrir essa passagem que abria a possibilidade de ir á Índia por via marítima.
Diogo Cão levava mantimentos para uma longa viagem, numerosos artigos para serem oferecidos aos reis indígenas que encontrasse, e padrões de pedra que se empregariam pela ia vez, substituindo as antigas cruzes de madeira que marcavam as novas terras descobertas
A viagem para além do cabo de Santa Catarina (actual Zaire), foi feita junto à costa, processo que permitia o seu registo em mapas e minimizar os riscos de uma viagem em zona desconhecida. A medida que avançavam para sul cada vez havia mais correntes de água, denunciadoras da foz do Grande Rio( Rio Zaire) que os navegantes chamavam de rio poderoso.
A fins de Maio de 1483 de acordo com as instruções que o rei recebera, Diogo Cão escolheu alguns dos seus homens e enviou-os com alguns presentes como embaixadores ao rei do Congo. Entretanto a viagem prosseguia até ao início da costa do pais que hoje é chamado de Angola, tendo, junto a um cabo que fazia tamanha cavatura que Diogo Cão julgou ser a passagem para o Oceano Indico. Apressou-se a regressar, passando pelo rio Zaire para recolher a sua embaixada e trazer as notícias da sua descoberta ao rei. Não tendo encontrado os seus homens julgou terem sido mortos e embarcou alguns negros para mostrar a D. João II.

Chegando a Portugal, D. João II, reconhecendo os serviços por ele prestados, tanto nas partes da Guiné, como em outros lugares, concedeu-lhe um ordenado anual de 10.000 reais, autorizando-o a usar um brasão de armas onde figuram os padrões que deixou enterrados em África. Seis dias depois era-lhe passada a carta de enobrecimento não só por causa dos seus serviços, mas também pelos serviços que tinham sido prestados pelo seu avô, Gonçalo Cão, em tempo de D. João I nas lutas contra Castela, e ao seu pai no reinado de D. Afonso V. A notícia da descoberta da passagem para o Oceano Índico chegou a Roma onde o nosso embaixador Vasco Fernandes a comunicou ao papa.
D. João II desejoso de manter relações com o rei do Congo envia Diogo Cão na 28 viagem, Diogo Cão foi bem recebido, trocou com eles presentes e o rei prometeu converter-se.
De seguida Diogo Cão embarcou para o Cabo de Sta Maria. Aí teve uma grande desilusão: ali não terminava a costa Africana.
Regressou a Portugal com essa má noticia e D. João II não o perdoou e nunca mais o chamou para outra missão.


Fonte: Clube da História Local, Escola Diogo Cão Vila Real

Diogo Cão e os padrões

Primeiro Padrão (S. Jorge) na costa africana - Diogo Cão



“Diogo Cão colocou ao longo do litoral angolano 3 (três) padrões e 1 (um) no actual Cape Cross - Namíbia (antigo Sudoeste Africano)”.


( I )“O padrão conhecido de S. Jorge foi erigido junto à foz da margem esquerda do Rio Zaire ou Congo, num local conhecido por Moita Seca, latitude 6º 2' 60" Sul”.


( II ) “O Padrão de Stº Agostinho foi erigido no Cabo do Lobo, depois chamado de Cabo de Stª Maria a sul de Benguela, à Lat. 13º 25' sul”.


( III ) “O Padrão do Cabo Negro, erigido a norte da Baía de Porto Alexandre, actual Tombua à latitude de 15º 42' Sul”.


( IV) “E por último o Padrão do Cabo da ( Serra ) erigido no actual Cape Cross - Namíbia, à latitude de 21º 47' sul”.
“Deste modo, os dois primeiros erigidos na 1ª viagem ( 1482-1484) Os dois últimos erigidos na 2ª viagem ( 1485-86-87)”.

II Padrão (S. Agostinho), na costa africana - Diogo Cão


Fonte: Amadeu Fontoura, historiador

Diogo Cão

Padrão S. Agostinho, colocado na costa africana por Diogo Cão - Museu da Sociedade de Geografia de Lisboa.


quarta-feira, 30 de maio de 2007

ABAÇAS

ESPINHELA CAÍDA




FONTE: Alice Pontes e Celeste Granja

CORTAR O AR


FONTE: Alice Pontes e Celeste Granja

terça-feira, 29 de maio de 2007

domingo, 27 de maio de 2007

COXO



Fonte: Alice Pontes e Celeste Granja

ERIPSELA



FARFALHO

Fonte: Alice Pontes e Celeste Granja

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Cantares do Marão












PALÁCIO DE MATEUS


Palácio de mateus, capela e jardins - apontamentos de Laprade.
Fonte: Guia de Portugal

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Rezas e Crenças

Fonte: Alice Pontes e Celeste Granja

TORRE DE QUINTELA, vila real


A Torre de Quintela localiza-se na aldeia de Quintela, Freguesia de Vila Marim, Concelho e Distrito de Vila Real, em Portugal.
Foi erguida em posição dominante sobre um maciço rochoso no sopé da
serra do Alvão.

História
Tudo indica que esta
torre medieval, tenha sido edificada no reinado de D. Afonso III (1248-1279), por ordem de D. Alda Vasques, que a utilizou como residência senhorial.
Posteriormente, após um curto período na posse da
Ordem do Templo, parece ter passado para os domínios dos condes de Vimioso.
Camilo Castelo Branco cita-a, com liberdade literária, como um dos cenários do romance "O Anátema".
Para a preservação e recuperação desta torre, foi notável a acção do padre
João Parente, que muito se dedicou ao estudo do património existente no Distrito de Vila Real.
A torre encontra-se classificada como
Monumento Nacional, por Decreto de 23 de Junho de 1910.
Presentemente, a autarquia planeja requalificar este património como um Museu de Heráldica e Armaria Medieval, ainda em fase de organização, exibindo aos visitantes, entre outros itens, representações das pedras-de-armas das principais famílias dos Distritos de Vila Real e Bragança.

Características
Torre senhorial em
estilo gótico, apresenta planta no formato quadrangular, com cerca de 10 metros de lado, elevando-se a quase 30 metros de altura. Aproximadamente a meia altura em cada alçado, e em cada um dos vértices no topo, apresenta um balcão ameado com matacães.
Dividida internamente em quatro pavimentos, era acedida por uma
escada de madeira amovível, através de uma porta em arco de volta perfeito.
Uma descrição desta torre, existente no Arquivo Municipal de
Vila Real, reza: ... 52 fiadas da base ao coroamento das ameias... quatro guaritas e varanda com pedra saída em cada uma das faces.

Covilhetes de Vila Real

Ingredientes:

Para a massa
500 g de farinha
250 g de manteiga
150 g de rilada (gordura do rim de vitela ou de vaca)
4 colheres de sopa de azeite
sal

Para o recheio
500 g de carne de vaca
1 cebola média
125 g de presunto
1 ramo de salsa
2 colheres de sopa de azeite
1 colher de sopa de vinho branco
sal

Confecção: Começa-se por derreter a gordura do rim de vitela (ou de vaca).Esta operação deve ser feita em lume muito brando.Não querendo estar com este trabalho, substitui-se a rilada por igual quantidade de banha ou de margarina.Entretanto, prepara-se o recheio, que deve estar frio na altura de ser aplicado.Passam-se pela máquina a carne de vaca (crua), o presunto e a cebola.Deita-se este picado num tacho, junta-se-lhe a salas, o azeite e sal e cobre-se tudo com água.Leva-se ao lume e, assim que levantar fervura, junta-se-lhe o vinho branco.Deixa-se cozer tudo até a água evaporar e o picado apurar, tendo contudo o cuidado de não o deixar seco.Rectifica-se o tempero e deixa-se apurar.Continuando a preparação da massa, peneira-se a farinha para um alguidar e amassa-se com água morna, a que se juntou sal.A água deve ser a necessária para se obter uma massa macia e elástica.A massa considera-se em condições quando fizer bolhas.Unta-se a pedra da mesa e o rolo com um pouco de azeite e estende-se a massa muito fina quase a romper.Espalham-se por cima a pouco e pouco as gorduras previamente misturadas e derretidas juntamente.Desta massa faz-se um rolo ou, então, vão-se deitando as gorduras sobre a massa à medida que se vai formando o rolo.Tem-se uma faca muito bem afiada com a qual se corta a massa em rodelas.A faca deve ser passada por azeite de cada vez que se corta uma rodela de massa.Escolhem-se rodelas as rodelas menos perfeitas e com elas forram-se formas do feitio das dos queques, mas maiores (cerca de 10 cm de diâmetro), ou então utilizam-se as antigas formas de barro preto de Bisalhães (hoje raras).Enchem-se as forminhas com um pouco de picado e cobrem-se com as rodelas de massa mais bonitas.Levam-se a cozer em forno bem quente e servem-se os covilhetes muito quentes.

GASTÃO DE SOUSA DIAS

Fonte: Jornal "Voz de Trás-os-Montes"

ADAMIR PIMENTA DIAS

Fonte: Jornal "A voz de Trás-os-Montes

terça-feira, 22 de maio de 2007