terça-feira, 27 de novembro de 2007

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Feira de artesanato e gastronomia




De 29 de Novembro a 2 de Dezembro, a NERVIR vai ser palco da Feira de Artesanato e Gastronomia (FAG), que comemora este ano uma década na promoção das artes e ofício tradicionais e da gastronomia.
Organizada em parceria com a Câmara Municipal de Vila Real, a FAG 2007 vai integrar a 3ª edição do Encontro Internacional de Sabores e Tradições, em que estão representadas as cidades geminadas e amigas de Vila Real.A FAG percorreu já um longo caminho de afirmação regional, despertando um crescente interesse por parte dos expositores e um consolidado carinho do público local e regional, para quem este evento é prenúncio do Natal.Apesar da participação de artesãos de outras regiões, a FAG traduz na sua essência o cunho cultural de Trás-os-Montes e Alto Douro, já que os produtos artesanais e gastronómicos em exposição e à venda representam o que há de mais profundo nas raízes da tradição regional. A FAG é um encontro da história com a região de hoje e a relação dinâmica do passado com o presente. Visitar a FAG é, por isso, prestar homenagem a todos os obreiros da história evolutiva da Região.

Eventos - dezembro 07

“Fotografia no Douro: Arqueologia e Modernidade”Exposição- sábado, dia 1, às 16 horas, no Museu de Arqueologia e Numismática de Vila Real, até 11 de Janeiro
“Alla Polaca”Música Moderna Portuguesa- sábado, dia 1, às 22 horas, no Pequeno Auditório do Teatro de Vila Real
“No Rasto do Miguel Torga”Teatro pela Urze- sexta, dia 7, às 22 horas, no Pequeno Auditório do Teatro de Vila Real
Orquestra do Norte Música- sábado, dia 8, às 22 horas, no Grande Auditório do Teatro de Vila Real
Os Pirralhos Teatro Infantil- domingo, dia 9, às 15 horas, no Grande Auditório do Teatro de Vila Real
Tiago Lopes Exposição de pintura- sexta, dia 7, na Sala de Exposições do Teatro de Vila Real, até 31 de Dezembro
“Branca de Neve e os Sete Anões”Bailado pela Escola de Bailado de Vila Real- terça, dia 18, às 15 e 22 horas, no Grande Auditório do Teatro de Vila Real
Orquestra Ligeira Acrolat’in Música- quarta, dia 19, às 22 horas, no Pequeno Auditório do Teatro de Vila Real
“Anúncio de Inverno: Written in the Stars”Música com o Coro Misto da UTAD e Capella Musical de São Pedro- sexta, dia 21, às 22 horas, no Grande Auditório do Teatro de Vila Real

Dê uma voltinha no Marão


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Parque Natural do Alvão








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Projecto de Siza Vieira para o Vidago Palace







Com a assinatura do Arquitecto Álvaro Siza Vieira, o projecto Aquanattur é essencialmente marcado por um compromisso rigoroso e equilibrado entre a modernidade actualmente exigida em projectos turísticos orientados para um público exigente e o respeito histórico por um passado mítico e glorioso. A estética depurada e a funcionalidade modernas não serão incompatíveis com o luxo dos ornamentos novecentistas e com as memórias passadas que são ainda a marca distintiva destes espaços.




Vidago Palace Hotel



Em Vidago, no norte de Portugal, descobre-se uma das mais belas e carismáticas obras arquitectónicas do neo-romantismo, o Vidago Palace Hotel. Com 40 hectares de paisagem, este Hotel proporciona estadias únicas e memoráveis, com programas de lazer, clínicas de golfe, entre outras actividades. Vidago Palace Hotel, em Trás-os-Montes, lugar de natureza, glamour e requinte!

Há poucos anos sofreu obras de restauro, agora está novamente fechado para mais obras. O projecto é do Arqto Siza Vieira
A reabertura está prevista precisamente para o ano em que o hotel comemora o centenário do início da sua construção - 2º semestre de 2008.





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Terras de Alfândega


terça-feira, 6 de novembro de 2007

Graças Morais, a pintora

Graça Morais nasce a 17 de Março de 1948 em Vieiro, Trás-os-Montes, distrito de Bragança. É uma pintora transmontana.







Yepeto - a dor de uma paixão


Pela Companhia
Seiva Trupe
Texto
Roberto Cossa
Direcção e Encenação
Júlio Cardoso
Elenco
António Reis e Tiago Castro
Um homem, professor de literatura, escreve um conto, e em pouco tempo toma consciência de que o que está a escrever é análogo à sua realidade actual. Também ele está apaixonado por Cecília, sua aluna, que por sua vez está noiva de António. António está ciumento, porque desconfia que ali há muito mais do que uma relação entre professor e aluna. O professor nega sempre a existência dessa suposta relação amorosa e os dois discutem, em momentos de sarcasmo, ironia e humor. Apesar da diferença de idade, o tempo, a literatura e as conversas acabarão por forjar uma amizade entre os dois homens, da qual Cecília ficará excluída. Mas no triângulo amoroso, na competição pelo amor de Cecília, só um poderá ganhar.
09-Nov Pequeno Auditório 22:00

Está lá, está lá, a nossa tia padeira


Cancioneiro Popular do Parque Natural do Alvão

Francisco Prada

Pinelo Tiza

Lá no alto daquela serra


Cancioneiro Popular do Parque Natural do Alvão

Francisco Prada

Pinelo Tiza

Aqui neste duro chão

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Cancioneiro Popular do Parque Natural do Alvão
Francisco Prada
Pinelo Tiza

Ora vai-te embora


Cancioneiro Popular do Parque Natural do Alvão
Francisco Prada
Pinelo Tiza

terça-feira, 30 de outubro de 2007

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

JUSTES


O povoamento de Justes é antiquíssimo, face aos vestígios arqueológicos encontrados no seu termo, alguns dos quais nos remetem para a Pré-História.

HISTÓRIA
No dizer do Padre João Costa “estes instrumentos líticos, na eloquência da sua linguagem muda, dizem-nos que há cerca de 4000 anos esta região era habitada por homens que trabalhavam primorosamente a pedra da qual faziam os seus artefactos”.
O topónimo «Justis» existe como «genitivo» suévico, facto que determina a existência do povoado,com este nome e como paróquia, no século VI.
Há notícias de Justes, na Idade Média, com a Carta de Povoamento (kartam de forum), datada de 1 de Agosto de 1222, reinava, então, D. Afonso II, outorgada, em Constantim, por D. Mendo, abade do Mosteiro de Pombeiro, e que foi concedida aos povoadores (vobis pobratoribus) e aos sucessores que a povoassem (Damus vobis et socessores vestros ipsam hereditatem ut populetis illam).
O documento incluiu “um conjunto de disposições de natureza jurídica destinadas a regular as relações dos membros de cada comunidade entre si e com o concelho em que permanece integrada” (José Marques). Ou seja, “aí se dispõem normas relativas aos direitos e obrigações dos moradores, as penas a infligir aos infractores da ordem pública em matérias tão graves como homicídio, furto ou violação e furto” (idem), além do pagamento dos impostos (1 quarteiro de pão cozido centeio, 1 quarteiro de cevada, 1 carneiro e 8 galinhas).
Os pagamentos aconteceriam nas datas tradicionais do Natal, Nossa Senhora da Assunção e pelo S. Miguel. A medida utilizada era a da feira de Constantim. Nesta Carta de Povoamento referiam-se ainda certos privilégios e isenções de serviço militar e do pagamento de certos impostos, como a lutuosa. A isto se junta a cláusula que prevê a hipótese de um povoador de Justes, caso não faça justiça a um dos seus vizinhos, perder não só a qualidade de vizinho, mas também os próprios bens, que reverteriam para a comunidade vicinal.
Esta Carta de Povoamento foi redigida por Martim Eanes, mandatado por Martim Martins, tabelião de Guimarães. Estes novos povoadores de Justes foram Pedro Fernandes e esposa, Maria Boa, Pedro Sobrinho e esposa, Maria Eanes, João Pires e esposa, Chama Gosendes, João Eanes e Maria Vasques, João Pires e esposa, Gontinha Garcia Meia Coirela e Bento Pires Meia Coirela. Estes podiam admitir mais três povoadores. Ou seja, este núcleo populacional era constituído por 6 fogos, a que se poderiam juntar mais três. Todos estes, em função da carta que lhes foi concedida, foram, na nossa opinião, os refundadores, já que a existência de vestígios arqueológicos confirmados indica que o local teve ocupação humana em períodos anteriores à fundação da nacionalidade e foi paróquia no século VI.

MONUMENTOS
Igreja Matriz
A igreja matriz (velha) é de invocação a Santa Maria Madalena .
A sua existência, como ermida, é referida no século XVIII, na Rellação de Vila Real. Em Memórias de Vila Real é descrita como capela “de bastante grandeza, e de reformada de novo, na qual está o Santíssimo Sacramento com a decência devida, donde se administra aos enfermos”.
Está referenciada no IPA com o nº 1714110019, dec. Nº 8/83, DR 19 de 24 de Janeiro de 1983.A fachada principal está voltada para a Rua das Fontes, no centro da povoação e rodeada por edifícios de habitação.
A planta é longitudinal, telhado de duas águas, de dois corpos delimitados: nave única e capela-mor mais alta. Exteriormente tem adossada uma torre sineira, rara nos templos da época, alinhada à fachada principal, com acesso por escadaria de granito à torre e ao coro-alto, com pilastras nos cunhais encimados por fogaréus, terminando em coruchéu piramidal, com cata-vento. Deste mesmo lado existe a sacristia rectangular. Os alçados são rebocados a branco.
FIGURAS ILUSTRES
Otílio Pallheiros de Carvalho Figueiredo – Nasceu em Justes, em Março de 1937, filho de Otílio de Figueiredo e de Maria Estela Palheiros Fontes. Fez aqui o ensino primário e o ensino secundário no Liceu Nacional de Camilo Castelo Branco, em Vila Real. Licenciou-se em Coimbra. Foi Assistente de Cirurgia na Faculdade de Medicina da universidade coimbrã, durante 7 anos. Exerceu o seu mester durante dois anos em Bragança, regressando, então, a Vila Real. Aqui foi médico-cirurgião de 1977 a 2003, aposentando-se neste último ano. De 1984 a 1990 foi Director de Serviços de Cirurgia, tendo sido, também, Presidente do Concelho de Administração. Em 2004, foi agraciado, pela Câmara Municipal de Vila Real, com a Medalha de Ouro de Mérito Municipal, por ocasião do 79º aniversário da elevação de Vila Real a cidade. Vive actualmente em Vila Real(...)
HISTÓRIAS E LENDAS
As Alminhas do Caminho Largo.
Certo dia, no fim da cava e após escurecer, tocavam as trindades, um homem ao regressar a casa depara, no caminho, um cordeiro. Pegando nele, carregou-o aos ombros e seguiu o seu caminho. Contudo, o cordeiro a cada passo que o homem dava, ia pesando sempre mais, até que o homem, cansado, se encosta à parede para aliviar as costas. Quando ia a pousar o cordeiro em cima do muro ouviu uma voz que lhe disse: “Põe-me devagar que me quebra a meija”. Aflito, o homem pede às alminhas que o socorram e o cordeiro, como por encanto, desapareceu. Em agradecimento, construiu as alminhas (segundo relato da drª Armanda Felícia)(...)

Vila Real, cidade capital



Perseguições Políticas

Perseguições Políticas
Por Manuel de Sousa Vilela (O Manel Cagalhoças)
Em 1933 houve em Sanfins do Douro a inauguração da luz eléctrica e havia uns políticos muito mal amanhados que só lhes dava para fazer mal.
Então, quando da inauguração da luz eléctrica, quem estava à frente da chefia do concelho de Alijó, era o tenente Dias, um fanático, também.
Representava-se no Teatro a peça Rainha Santa Isabel e depois foram para lá os políticos botarem aquela bazófia da luz, e disto e daquilo, e, a malta como não estava para gramar com aquilo, começou a bater com os pés no chão dizendo: fora, fora - não viemos para aqui para ouvir política mas sim para ver o Teatro.
No meio da confusão houveram denunciantes que tomaram conta do nome dessas pessoas que protestaram e veio logo ordem de prisão política para eles.
Fugiram e andaram mais de um mês espalhados e escondidos pelas quintas e várias terras.
Foi então que o Eng.º Armindo Forte da Sanradela (familiar dos de Sanfins), subiu a Secretário do Ministro do Interior, Dr. Armindo Gonçalves Monteiro e intercedeu junto deste, fazendo-lhe ver que os que andavam fugidos e perseguidos não eram aquilo que foi pintado pela política desses Rabotos, e então, ao fim de 2 meses veio uma amnistia que os safou. Os Fugidos eram talvez 24 ou 25, pessoas boas que nunca fizeram mal a ninguém:O António de Agrelos, O Armindo Rosas, O Júlio Forte, o Manuel Fernandes (Pelicras), O Zé Luís Teixeira, o António Azevedo (que era o mais novato) e muitos outros que não me lembra agora o nome.
Então há uma Festa (Romaria) de Nossa Senhora da Piedade em que o Ministro foi convidado e outros homens do Governo daquele tempo, a vir a Sanfins e veio.
Foi galharda e nobremente recebido pela população (vasos de flores em todas as varandas e janelas, bandas de música, etc.), valendo mais aquela homenagem que tudo o resto só pela alegria de termos na nossa terra o Ministro e aqueles desgraçados que andaram tanto tempo fugidos por causa dos Rabotos.

VILA REAL




Lenda dos Cavaleiros das Esporas Douradas