terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Debate turismo


Com a intenção de analisar a evolução turística da cidade de Chaves, teve lugar no Pólo local da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) um debate organizado pelos alunos do 1º ano do curso de Turismo, com a colaboração e apoio de Xerardo Pereiro e Isabel Costa, no âmbito da disciplina de Teorias e Métodos de Investigação. De forma a conseguir uma maior informação acerca do tema, estiveram presentes duas convidadas, nomeadamente Maria de Lurdes Campos, vereadora do Turismo da Câmara Municipal de Chaves, e Manuela Carvalho, empresária no sector da restauração nesta cidade, que deram contributos fundamentais ao debate.

Em destaque estiveram os factores que tendem a proporcionar o desenvolvimento turístico em Chaves e os principais pontos de atracção turística, nomeadamente as termas, alguns hotéis, a gastronomia presente em muitos bons restaurantes do concelho e, ultimamente, a melhoria das vias de comunicação. Lugar de realce foi reconhecido ainda à história da cidade, em constante processo de (re)descoberta.

Com a ajuda das convidadas presentes no debate, foi possível identificar também alguns pontos mais débeis do Turismo em Chaves e sugeridas formas de os minimizar. Por exemplo, foi posta em evidência a necessidade de criar outros atractivos para os turistas de camadas mais jovens.


fonte: Noticias de Vila Real

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Festas são as de Natal


Na quadra do Natal entra-se no ciclo dos doze dias solsticiais, com o expoente máximo das festividades mais autênticas: as festas dos rapazes, de Santo Estêvão, do Menino, do Ano Novo e dos Reis.

Estas festividades sucedem-se um pouco por todo o Nordeste Transmontano, cristalizando vidas de ritos ancestrais, apenas com algumas variantes de terra para terra. De facto, a comunidades rurais do Nordeste comungam vários traços, nomeadamente, os mascarados, os moços, um “rei” e dois “vassais”, os mordomos, os gaiteiros e ao tamborileiros; a participação da população; a associação e integração de rapazes no contexto festivo; a refeição colectiva; as provas de resistência física, a ronda ou visita aos moradores da aldeia, os peditórios e as ofertas ao santo; as sanções sociais: comédias e loas (são discursos satíricos, de crítica social, que têm por finalidade pôr a nu condutas individuais ou sociais) e a musculada galhofa. Durante este período, os rapazes solteiros dirigem a vida na aldeia.

A festa, com origem nos rituais pagãos do solstício de Inverno, celebra o início de um novo ciclo agrícola, com os dias que começam a ficar mais longos, e, para a rapaziada significa também a passagem para a idade adulta.

A festa começa logo de madrugada, com o gaiteiro que acorda toda a aldeia com a sua gaita-de-foles. Os mordomos, responsáveis pela organização da festa, percorrem as ruas visitando todos os vizinhos. Depois, aparecem os “Caretos”, criaturas estranhas vestindo trajes bizarros, com chocalhos e fitas penduradas, e exibindo máscaras diabólicas. Dançam, pulam, rodopiam e fazem uma enorme algazarra. Hoje tudo lhes é permitido e, por detrás da máscara, que lhes protege a identidade, cometem os maiores impropérios, assustam as criancinhas e atormentam todos os presentes, se bem que as raparigas são sempre os alvos preferidos. Só são carinhosos com os mais velhos. Sem qualquer cerimónia, invadem as casas onde roubam chouriços, morcelas, carnes de fumeiro, figos secos e pão para juntar à festa. Reunidas todas as iguarias, passa-se ao banquete arrojado.

“O esoterismo da cultura transmontana… as grandes fogueiras do Natal… o louvor ao Sol… o pagão da antiguidade e o cristão do Nascimento”Apesar das tradições de Natal em Trás-os-Montes se terem também adaptado aos tempos modernos, muitos outros símbolos da época natalícia se mantém ainda nesta região. Um exemplo disso são as “murras” ou as fogueiras de Natal.

A “murra” é um gigantesco canhoto de carvalho, castanho ou negrilho que arde noite fora no largo principal de algumas das aldeias trasmontanas e representa a coesão de uma comunidade rural, que festeja na rua o verdadeiro sentido do Natal.

Crianças, adolescentes, adultos e idosos convivem pela noite dentro à volta das fogueiras, consolados pelo calor das conversas e pela desmedida comida e bebida. Na verdade, só é feito um intervalo para assistir à “Missa do Galo” ao som da meia-noite.

Segundo Alexandre Parafita, em aldeias do concelho de Miranda do Douro, o empenho em arranjar um cepo enorme era tal, que chegava a haver fogueira para quatro dias.Por seu turno, no concelho de Mogadouro, o bocado que sobrasse da noite de Natal era feito em cavacos e vendido. Em Vinhais guardam-se os tições do Natal para todo o ano, pois, segundo a tradição, onde o fumo chegar não caem raios ou faíscas.

Em suma, as fogueiras de Natal são um dia único no ano, pois esquecem-se desavenças, as pessoas unem-se na procura de grandes troncos, rivalizam pela grandiosidade da fogueira com outras terras e apanham-se muitas bebedeiras, apreciadas pelas igrejas do dia seguinte.
Por:
Rui Estevinho

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Roupa velha


Roupa velha, prato normalmente confeccionado no almoço de Natal com os restos de bacalhau e couve da refeição da consoada.
Em Justes, havia muita famílias que comiam a roupa velha já na consoada. Herdei essa tradição. Porque seria? Só encontro uma explicação: numa comunidade pobre como era Justes antes da 2ª guerra, quem se daria ao luxo de abastecer a consoada com grandes postas de bacalhau? Provavelmente a dose de bacalhau da consoada seria repartida por várias refeições, com artificio da mistura da couve, que qualquer um cultivava no seu pedaço de terra.



Preparação:
Cortam-se aos bocadinhos a couve, o bacalhau e as batatas que sobraram da consoada.

Picam-se alguns dentes de alho e alouram-se em azeite.

Juntam-se as couves, o bacalhau e as batatas, mexe-se e deixa-se ao lume apenas o tempo necessário para aquecer bem.

sábado, 20 de dezembro de 2008

MY BLUEBERRY NIGHTS - o sabor do amor

De
Kar Wai Wong
Intérpretes
Norah Jones, Jude Law, David Strathairn, Rachel Weisz e Natalie Portman
País de origem
China (Hong Kong) / França
Ano
2007
Género
Do realizador de “Disponível para Amar”, esta é a história de uma mulher que após um desgosto amoroso parte numa viagem pela América. À medida que as suas feridas vão sarando, as experiências da viagem e o encontro com estranhos levam-na a novos e inesperados capítulos da sua vida, que a poderão reconduzir ao amor. Duração: 90 minutos Cineclube. Cinema sem pipocas.
Organização GACU / Teatro de Vila Real
22-Dez Pequeno Auditório 22:00

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

DIE MIMUSEN


Algures entre Buster Keaton e Mr. Bean, entre o mimo e o clown, os Mimusen (Alemanha) perseguem-se no palco a uma velocidade de fazer partir o pescoço ao espectador. Excêntricos e adoráveis, com um humor inteligente e poético e um sentido de timing de tirar a respiração, Klaus Franz e Marc Bockemühl trazem para o palco uma nova forma de comédia visual. O seu trabalho lembra-nos os anos vinte e os tempos do cinema mudo. Têm realizado espectáculos por toda a Alemanha e pela Inglaterra, Holanda, França e Estados Unidos.
19-Dez Pequeno Auditório 22:00

domingo, 14 de dezembro de 2008

Pitos

Ao contrário da maioria da doçaria regional que teve berço "conventual" os pitos, que a tradição manda comer no dia de Santa Luzia, tiveram criadora de origem rural e humilde, na aldeia de Vila Nova, em Vila Real, embora de "fábrica" igual à daqueles.

Foi uma moçoila dali que os "inventou" quando foi servir para o Convento de Santa Clara, onde tomaria o hábito depois dum noviciado entre a cozinha e o apoio aos pobres e doentes a que a Ordem, na sua misericórdia e caridade infinitas, dava guarida de hospital.
Maria Ermelinda Correia, de seu nome de baptismo, depois irmã Imaculada de Jesus, era deveras gulosa. Foi este defeito que levou a família a pedir a graça da clausura na esperança de lho transformar em virtude.Conhecendo-lhe o "pecado", a penitente abstinência que lhe impuseram foi por isso mais forte, e por tal mais redentora, o que lhe agravava o mal e aumentava o padecimento. Na resignação e força da fé lá resistiu às investidas dum estômago ávido de coisas boas e doces. Não tinha acesso às muitas iguarias que se faziam no Convento, pois eram feitas mais para fora e para as mesas de festa das irmãs regulares.
E se no intervalo dum silêncio de "regra" conventual falava de doces, a resposta de advertência era sempre a mesma: "nem vê-los", dizia-lhe a madre superiora.Na sua inocência, e começando a percorrer os caminhos da Fé e da Doutrina para o noviciado, tornou-se devota acérrima de Santa Luzia, orago dos cegos e padroeira das coisas da vista.
Não se sabe hoje ao certo o tempo e a razão desta arreigada crença. Os documentos consultados não o registam com evidente certeza. Tanto pode ter sido porque a madre superiora via muito mal, capacidade agravada na escuridão da clausura conventual, ou pelo agradecimento da ideia que lhe ocorreu para conseguir satisfazer, nos amargores do pecado, a doçura dos momentos escondidos.
Foi assim que os pitos de Santa Luzia lhe foram consagrados, e como tal testemunha a festa que ainda nos dias de hoje, a 13 de Dezembro, na capela de Vila Nova às portas da cidade, mantém a tradição.
E como apareceram os pitos?
A ainda Ermelinda, aspirante a irmã Imaculada de Jesus, tendo ouvido a história do Milagre das Rosas, ao orar a Santa Luzia teve uma visão que lhe aplacou a alma num milagre de doces esperanças.
Naquela manhã fizera o curativo a uns quantos enfermos. Na maior parte dos casos foram feridas, contusões e inchaços nos olhos. O remédio daquele tempo eram os "pachos de papas de linhaça".Eram uns quadrados de pano cru onde se colocava a papa, dobrados de pontas para o centro para não verter a poção. A pequena "almofada" era depois colocada, como um penso, no ferimento.
Foi a sua redenção. Correu à cozinha e fez uma massa de farinha, pois a pouco mais tinha acesso, e cortou-a em pequenos quadrados. Não tinha doce mas, tendo guardado religiosamente o cibo de açúcar que lhe cabia em ração, fez uma compota de calondro (abóbora). O tacho ao lume poucas suspeitas levantava. As cascas e sobras só lembravam o pouco uso que tinha no caldo e o muito na engorda do gado. E a massa escurecida pelo ponto do açúcar não mais do que a linhaça da mézinha, que se quer cozida.
Dobrou a massa por cima da compota, à imagem dos "pachos", e cozeu-os no forno sempre quente a qualquer hora do dia. Despachou-se em seguida a escondê-los debaixo do catre da sua cela.
No caminho cruzou-se com a Madre Superiora. No meio da escuridão a abadessa pergunta-lhe o que leva no tabuleiro. A velha senhora ainda empina o nariz para ver se o adivinha pelo cheiro. Diz-se que na falta de um ou outro sentido os restantes se apuram, mas nesta apenas o ouvido era de tísica.
A resposta, depois de um primeiro engasgar, soltou-se logo. Era tudo em nome das duas santas, a da "receita" e a das rosas, imitadas nesta aspiração de ser igual quando se professa e toma hábito e voto:
"São pachos de linhaça Irmã Madre... para os meus doentinhos que amanhã virão".
Dali para a frente, e já Irmã Imaculada de Jesus, fez sempre que podia, houvesse ou não olho tumefacto, gretado, remeloso ou negro de um qualquer sopapo de briga de feira, os "pachos" de abóbora.
Não eram muito agradáveis à vista mas, ao menos, satisfaziam-lhe a gula e calavam na profundeza da alma o pecado que não sentia porque, comendo-os na escuridão da cela e da noite, sabia, porque o tinha ouvido dizer, que "do que não se vê não se peca".
Da evolução dos pachos de abóbora para os pitos que no dia de Santa Luzia se celebram, não rezam as crónicas consultadas, e outras não há que o confirmem ou desmintam.
Vá lá a gente saber o porquê de uma história que, tendo origem tão santa, se vê, talvez na lucobricidade dos Homens, transformada num ritual de trocas e promessas. O pito é dado a quem, de outro santo e outro doce - as ganchas de S. Brás - a deram antes para receber aquele agora.




Pitos de Sta Lúzia - receita



Ingredientes: Massa : Farinha; Água; Sal; Ovos. Recheio: Abóbora; Açúcar; Canela.

Mistura-se a farinha, os ovos, o sal e a água até obter uma massa consistente. Forma-se uma bola com a massa, polvilha-se com farinha e deixa-se a massa a descansar. Durante o tempo de espera, prepara-se o recheio. Coze-se a abóbora e passa-se pelo passe-vite. A este puré é adicionado o açúcar e a canela. Estende-se a massa com o rolo e cortam-se os quadrados de massa, colocando- se no centro destes uma colher de recheio. Juntam-se os cantos do quadrado formando uma trouxinha. Levam-se ao forno num tabuleiro polvilhado com farinha.


Enquadramento histórico: Os pitos de Santa Luzia foram inventados por Ermelinda Correia, que veio a ser mais tarde a Irmã Imaculada de Jesus, natural de Vila Nova em Vila Real.

Esta rapariga tinha um defeito: era muito gulosa. Este facto obrigou seus pais a enclausurarem-na no convento de Santa Clara, na esperança de transformar o pecado em virtude. A Irmã Imaculada tornou-se devota de Santa Luzia, padroeira dos cegos e das coisas da vista. Um certo dia estava a irmã aplicar os curativos nos seus doentes (feridas, contusões e inchaços nos olhos), com uns pachos de linhaça, que eram uns quadrados de pano cru onde se colocava a papa, dobrando as pontas para o centro para não verter a poção - usados como pensos para os ferimentos, quando de repente teve uma visão. Correu para a cozinha e fez a massa de farinha e água e cortou-a em pequenos quadrados. Tinha consigo o cibo do açúcar que lhe cabia na ração, e fez uma compota de abóbora. À imagem dos pachos dobrou a massa por cima da compota e levou ao forno a cozer. A seguir despachou-se a esconde-los, pois estava proibida de ser gulosa. A caminho cruzou-se com a madre superiora que era cega. A madre perguntou desconfiada, o que leva no tabuleiro, cheirando o perfume adocicado a Irmã Imaculada, apressa-se a responder que são pachos de linhaça para os doentes do dia seguinte. À noite na cela, a irmã Imaculada sossegou a alma, e não sequer se sentia culpada, pois sempre ouviu dizer que "do que não se vê, não se peca" .
Época de Confecção: Todo o ano como especialidade. O dia 13 de Dezembro consagra à Irmã Imaculada de Jesus a criação destes doces regionais, e ainda hoje é celebrada esta tradição, na capela de Vila Nova.

STA LUZIA - Penelas, Vila Real

HISTÓRIA DE SANTA LUZIAO pai de Santa Luzia morreu cedo e a mãe, EUTíCIA, tratou de a casar com um cavalheiro rico, mas pagão. Ela não queria casar e foi atrasando o casamento quando pôde, com a ideia de encotrar ocasião para dissuadir a mãe .
A mãe da Santa Luzia adoeceu gravemente e gastou muito dinheiro com remédios e médicos, sem resultados .
Então Santa Luzia recomendou à mãe que pedisse com fé a Santa Águeda de Catânia e prometeram uma peregrinação ao sepulcro dela . Dirigiram-se ambas a Catãnia e a mãe voltou para Siracuza , na Sicília, inteiramente curada.Sta. Luzia conseguiu convencer a mãe de que queria entregar o seu coração a cristo, tal como Santa Águeda e a dar- lhe a dote para o repetir com os pobres.Chegou aos ouvidos do noivo notícia desta generosa distribuição e ele pôs- se a investigar o motivo desta generosidade : A fé cristã da Santa Luzia. Ficou tão aborrecido que foi acusá-la ao perfeito da cidade. Este acusou-a de ser cristã e inimiga do culto oficial.
Diante do juiz confessou ser cristã e negou-se a adorar os deuses falsos do império romano.
Quiseram levá-la para lhe fazerem mal , mas varias juntas de bois não foram capazes de a levar. Quiseram então queima-la, mas as chamas não a queimaram. Por fim mataram-na à espada.Santa Luzia é invocada por cura da doenças do olhos, desinterias e em geral de todas as hemorrogias.

CAPELA DE SANTA LUZIAA capela de Santa Luzia situava-se em Penelas. Nessa capela havia uma imagem da Santa, muito valiosa que foi roubada . Nunca mais apareceu . A capela hoje, encontra-se em ruínas.
Devido a desentendimentos entre as freguesias de Folhadela e Ermida, às quais pertence a povoação de Penelas, a Santa foi colocada na capela de S. Gonçalo, em Ermida. A festa em honra de Santa Luzia celebra-se no dia 13 de dezembro.
Nessa festa vendem-se os famosos e deliciosos Pitos de Santa Luzia

sábado, 6 de dezembro de 2008

José Rodrigues




Tocar as coisas da memória

José Rodrigues



Tocar as coisas da memória

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

COMEÇAR A ACABAR


Texto
Samuel Beckett
Direcção, Tradução e Interpretação
João Lagarto
Desenho de luz
José Carlos Gomes
Figurinos
Ana Teresa Castelo
Música
Jorge Palma
Co-Produção
Teatro Nacional D. Maria II e ACE/Teatro do Bolhão
“Começar a Acabar” é um trabalho dramatúrgico surpreendente de Samuel Beckett, que revisita as suas obras mais emblemáticas (Molloy, Malone Está a Morrer, À Espera de Godot e O Inominável). Trata-se de um exercício profundo, torturado e alucinante, onde caminham lado a lado os sonhos, o desespero e os desenganos. Um monólogo sobre a morte que traduz a frase de Beckett: “não há nada no mundo mais cómico do que a infelicidade.” “Começar a Acabar” confronta-nos com a finitude da vida mas também, paradoxalmente, com as suas imensas possibilidades, contando com uma interpretação de extraordinária e assombrosa sensibilidade de João Lagarto.
Este espectáculo valeu-lhe, aliás, o Prémio da Crítica para Melhor Actor de 2006 e o Globo de Ouro na mesma categoria.
05-Dez Pequeno Auditório 22:00

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

domingo, 30 de novembro de 2008

Marquês de Vila Real - a propósito da Restauração




Armas dos Condes, Marqueses e Duques de Vila Real e Duques de Caminha.


O título de Marquês de Vila Real foi instituído por carta do Rei D. João II de Portugal de 1 de Março de 1489, em benefício de D. Pedro de Menezes. O título sucedeu ao de Conde de Vila Real, que havia sido criado em 1424, por D. João I, a favor de D. Pedro de Menezes, avô do anterior. Os Marqueses de Vila Real foram também titulares dos Condados de Ourém, de Alcoutim e de Valença. O 5º Marquês recebeu o título de Duque de Vila Real. Já os 6º e 8º marqueses receberam o título de Duque de Caminha de Filipe IV de Espanha (Filipe III de Portugal).
O 7º marquês de Vila Real - D. Miguel Luis de Meneses, 2º Duque de Caminha - entrou numa conjura contra
D. João IV, supostamente por obediência filial. Todavia, descoberta a rebelião foram presos todos os fidalgos que nela tomaram parte, tendo à frente o arcebispo-primaz D. Sebastião de Matos Noronha. De nada serviram as súplicas para que fosse perdoado D. Miguel Luis de Meneses. Morreu, como os outros conjurados, no dia 29 de Agosto de 1641, degolado num cadafalso erguido no Rossio de Lisboa, depois de ter estado preso em S. Vicente de Belém.
Por ausência de descendência directa do último marquês, o título foi extinto, sendo sua representante a
Marquesa de Vagos, Maria Mafalda da Silva de Noronha Wagner.
Não obstante, o título continuou em Espanha, com a designação de Duque de Camiña e Grandeza de Espanha (23.3.1660), e está hoje na Casa dos Duques de Medinaceli.
O
Condado de Vila Real foi recriado pelo Rei D. João VI, por Decreto de 3 de Julho de 1823, a favor de D. José Luís de Sousa Botelho Mourão e Vasconcelos.

Casa da Bica de Gondesende - Bragança


História da industria das sedas em Trás-os-Montes

A História da Indústria das Sedas em Trás-os-Montes(Volume I e II em caixa)
Fernando de Sousa
794 pp. em dois volumes, 2006,
ISBN: 978-972-36-0785-7(Preço Venda: 65 euros)
Preço de saldo: 32,50 euros
Para além da história da Indústria das Sedas em Trás-os-Montes propriamente dita e das fontes que se publicam, este trabalho é ainda enriquecido com as biografias das personalidades e técnicos que tiveram uma influência ou papel relevantes na mesma; igualmente se publica uma cronologia respeitante à indústria das sedas em Trás-os-Montes; um glossário da indústria das sedas, para melhor compreensão do vocabulário utilizado ou constante das fontes publicadas; e, finalmente, uma recolha de poesias relativas à amoreira, ao bicho da seda e à referida actividade económica daquela região.


«De entre todas as manifestações da actividade que distinguem, com um traço acentuado, na terra portuguesa, os filhos de Trás-os-Montes, é digna de arquivar-se e justo que se ponha em destaque a sua predilecção pela cultura da amoreira e, consequentemente, a sua dedicação e o seu gosto, o seu cuidado meticuloso na criação do bicho da seda e, ainda, como conclusão efectiva, o brilho que deram à fabricação de sedas.» (Silva Esteves, A Industria das Sedas em Traz-os-Montes, in Illustração Trasmontana, 2º ano, 1909).

Restauro de livros


A Biblioteca Municipal de Vila Real promove regularmente, a partir do dia 12 de Novembro, um atelier de restauro e conservação de livros antigos. “A minha turma salva um livro” é uma actividade dirigida a crianças do Ensino Básico que visa divulgar a importância da conservação dos livros como fonte de memória e património literário. “A minha turma salva um livro” é uma actividade prática, com as crianças a participarem no processo de manutenção dos livros do Fundo Antigo da Biblioteca Municipal, desde a limpeza à catalogação e ao acondicionamento no depósito de conservação.
Pretende-se que, neste atelier, os alunos aprendam os conceitos fundamentais de preservação a que os livros centenários são submetidos. Desta vez, os “pequenos restauradores” têm a oportunidade de manusear com todo o cuidado duas primeiras edições dos sermões do Padre António Vieira, justamente numa altura em que se comemoram os 400 anos do seu nascimento. Grande parte do Fundo Antigo da Biblioteca Municipal de Vila Real resulta dos acervos dos Conventos de São Francisco e de São Domingos, extintos em 1834. Cinco anos mais tarde, é criada a Biblioteca Pública de Vila Real, uma das mais antigas do País. No seu novo edifício, inaugurado em 2006, a Biblioteca reúne já perto de 50 mil livros

IGREJA DE S. DOMINGOS - Vila Real

Está patente ao público no Museu da Vila Velha, entre 29 de Novembro de 2008 e 10 de Janeiro de 2009, a exposição “Igreja de São Domingos/Sé de Vila Real”.
Trata-se de uma exposição, organizada pelo Teatro de Vila Real, onde se exibem imagens das obras de restauro a que a igreja de São Domingos foi sujeita, obras essas que terminaram em 1954.

VARDANYAN STRING QUARTET


O Vardanyan Quartet foi formado em 2005 no Royal College of Music, de Londres. Em Maio de 2006 foi seleccionado para representar aquela escola londrina numa competição entre colégios. Em 2007 o ensemble foi convidado por Bernard Haitink para uma série de concertos na Suíça. De lá para cá tem actuado e representado a instituição britânica em diversos concertos internacionais.

Astghik Vardanyan (Arménia): violino Raja Halder (Índia): violino Arun Menon (Inglaterra): viola Steffan Rees (Inglaterra): violoncelo

Concerto integrado na edição de 2008 do Harmos Festival
29-Nov Pequeno Auditório 22:00

SAMARDÃ

Samardã I 30 de Novembro de 2008

Samardâ II 30 de Novembro de 2008

sábado, 22 de novembro de 2008

Aritmética emocional


De
Paolo Barzman
Intérpretes
Susan Sarandon, Gabriel Byrne, Max von Sydow, Christopher Plummer, Roy Dupuis
País de origem
Canadá
Ano
2007
Género
Drama
Em 1945, Jakob Bronski, um jovem detido num campo de concentração, acolhe e protege duas crianças recém-chegadas: Melanie e Christopher. As circunstâncias facilitam a criação de um forte laço de amizade entre os três. 40 anos mais tarde, Melanie (Susan Sarandon) é uma mulher graciosa na casa dos 50 com o casamento em perigo devido à instabilidade emocional. Inesperadamente, Melanie descobre que Jakob (Max von Sydow) – que pensava ter sido morto em Auschwitz – está vivo e convida-o para uma visita à sua casa de campo. Jakob acede ao convite e faz-se acompanhar por Christopher (Gabriel Byrne), o seu amigo de infância. Christopher nunca confessou o seu amor por Melanie, nem tão pouco o esqueceu. Inevitavelmente, todos são obrigados a confrontarem-se com os terríveis fantasmas do passado num difícil jogo de emoções. A vencedora de um Óscar Susan Sarandon destaca-se com um desempenho notável neste filme de Paolo Barzman com um elenco de luxo do qual fazem parte também Gabriel Byrne, Max von Sydow, Christopher Plummer e Roy Dupuis.
Duração: 99 minutos
Cineclube.
Cinema sem pipocas.
Organização GACU / Teatro de Vila Real
24-Nov Pequeno Auditório 22:00

Tocar as coisas da memória


Acaba amanhã!


“Tocar as coisas da memória” no Museu da Vila Velha
Será inaugurada, no dia 12 de Novembro, pelas 21h30, no Museu da Vila Velha a exposição “Tocar as coisas da memória”. Trata-se de uma exposição itinerante, que visita Vila Real fruto da parceria estabelecida entre a Câmara Municipal e o Secretariado Diocesano da Educação Cristã.
Comissariada por Nuno Higino, exibem-se na exposição desenhos e esculturas da autoria do mestre José Rodrigues, fundador da Cooperativa Árvore (Porto). As obras constituem-se como aproximações ao sagrado. A exposição estará patente até o próximo dia 23 de Novembro, durante o horário de funcionamento do Museu (aberto todos os dias, das 10h às 12h e das 14h às 19h.

domingo, 16 de novembro de 2008

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

"É necessário resistir" Graça Morais


No Verão passado, Graça Morais não teve descanso. Refugiou-se no silêncio do seu ateliê de Trás-os-Montes e, de manhã à noite, trabalhou, concebendo um conjunto de pinturas e desenhos que corporizam, de novo, os corpos das mulheres da sua região e, principalmente, o rosto esguio, belo, da sua mãe, Alda, que simboliza, na obra da artista, a Terra.
Corresponde mesmo, segundo confidenciou a pintora nesta entrevista, ao "espelho de uma personalidade intensa, própria da identidade feminina da minha região".

O resultado deste intenso, quase obsessivo, diálogo entre Graça Morais, as telas, os papéis, os óleos e os pastéis é a exposição que inaugura hoje, às 18.30 horas, na Galeria do Jornal de Notícias, no Porto. São trabalhos recentes que proporcionam uma perspectiva rigorosa sobre a obra daquela que é considerada uma das maiores pintoras portuguesas, que garante que "é necessário resistir e insistir com coragem, porque vivo num país com um espaço físico mental e económico muito reduzido". A mostra está patente até 14 de Dezembro.


Em que consiste esta exposição? Que temas privilegia?
Esta exposição é constituida por oito telas a óleo e 23 desenhos sobre papel. Foram realizados no meu ateliê de Trás-os-Montes e resultam de uma reflexão sobre o quotidiano das pessoas que me rodeiam, associando imagens que recolho dos média com objectos e formas da natureza.
A mulher rural ainda surge como protagonista na sua obra. Porquê? Qual a mensagem?
Estes quadros são representações de rostos humanos, máscaras que pertencem ao mundo da montanha e que vivem numa luta diária com uma paisagem rude e harmoniosa.
A sua mãe é um dos seus modelos mais frequentes. Porquê?
A minha mãe simboliza a Terra. Sinto uma grande identificação com o seu rosto, espelho de uma personalidade intensa, própria da identidade feminina da minha região.
Cria, muitas vezes, uma espécie de metamorfose entre mulher e bichos, nomeadamente gafanhotos e pássaros. Qual a relação?
Neste lugar, cohabitam, numa profunda simbiose, animais e homens. A metamorfose entre a mulher e as formas animais é sempre o resultado da transformação da matéria, está associada à memória e ao tempo.
A sua linguagem mais fiel é o desenho ou a pintura? Com qual se sente melhor, ou seja, mais autêntica?
Sinto uma relação muito profunda e imediata com o desenho. Rabiscar é encontrar imagens, é encontrar-me num jogo de descoberta, de grandes surpresas.
Como surgem os temas no seu trabalho? A guerra e a violência já foram tratadas na sua obra. Tratou-as, essencialmente, como forma de denúncia?
Estou atenta a tudo o que se passa à minha volta, seja no meu pequeno mundo, seja no planeta que habitamos e a minha pintura resulta de imagens fragmentadas dessa realidade.
A sua relação com Trás-os-Montes mantém-se? É uma relação umbilical?
Pertenço a este lugar, que, desde a infância, me marcou profundamente. Aqui, aprendi a andar, a falar, a cantar, a rezar e as primeiras letras. Também aqui comecei a despertar para o desenho. Mantenho uma relação de grande identificação com este território geográfico e afectivo.
O silêncio, o recolhimento parecem ser muito importantes, talvez fundamentais, no seu momento de criação. Porquê?
É fundamental para mim trabalhar num ambiente de silêncio e absoluta concentração na minha pintura. Nesta fase da minha actividade criativa, ter tempo e silêncio são luxos pelos quais luto com persistência.
Ser mulher/artista em Portugal é complicado nos dias de hoje?
É complicado ser artista, seja mulher ou homem. É necessário resistir e insistir com coragem, porque vivo num país com um espaço físico mental e económico muito reduzido.
O que esteve na origem da criação do Centro de Arte Graça Morais, em Bragança? Está satisfeita com os resultados/adesão do público obtidos nos primeiros meses de existência?
O Centro de Arte Contemporânea recebeu o meu nome por proposta do presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, que foi aceite em Assembleia Municipal por unanimidade. Este centro dá resposta a uma política de desenvolvimento cultural sustentável, num projecto transfronteiriço entre as cidades de Bragança e de Zamora. O êxito de público e visitantes nacionais e estrangeiros ultrapassou as expectativas mais optimistas.
Que conselhos dá aos jovens criadores?
Não dou conselhos, sugiro que desenvolvam os seus talentos inatos com muito estudo e perseverança no trabalho.
A crise afecta a arte?
Qual crise? A dos valores éticos? Nas crises económicas do passado, desenvolveram-se interessantes perspectivas de mercado, sendo as obras de arte um valor seguro de investimento.
Em termos futuros, tem já alguns projectos de trabalho?
Não gosto de falar publicamente dos meus projectos antes da sua concretização.
Como encara a questão da morte? Tem medo de morrer?
A morte é inevitável, é uma senhora que não convido para jantar !


in JN

Nordgarden

Nordgarden é um cantor e compositor norueguês oriundo de uma povoação próxima de Oslo. A sua influência primordial foi o norte-americano Bruce Springsteen. Em certa altura da sua vida, resolveu descer ao Sul e vagueou pelas ruas de Bolonha, em Itália, onde foi descoberto pela editora independente Stoutmusic.
O seu álbum de estreia, “Terje Nordgarden”, foi muito bem recebido pelos media e pelo público. Gravou em 2006 o seu segundo álbum, “A Brighter Kind of Blue”, depois de anos em tournées. A conceituada revista Rolling Stone escreveu que se trata de um álbum “maduro e convicente”.
Este registo tornou-se um marco pessoal, definindo o som de Nordgarden, e abriu-lhe as portas para actuar em diversos países. Neste Outono, inicia uma tour europeia, onde se insere o concerto no Teatro de Vila Real.
15-Nov Pequeno Auditório 22:00

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

domingo, 26 de outubro de 2008

Casa do Meio do Povo - Chaves





A Casa do Meio do Povo situa-se na tão característica aldeia de Redondelo, concelho de Chaves, bem no centro do povoado donde lhe vem o nome.
Integrada no espaço histórico, a cerca de 700 metros do Castro de Curalha, construído na encosta da colina, ladeada pela Calçada Romana que, de Curalha, seguia para Sapelos, que foi também no passado um dos caminhos de Santiago.

Casa da Pastoria




FEIRA DOS SANTOS

FEIRA DOS SANTOS 1 DE NOVEMBRO - CHAVES
chaves.blogs.sapo.pt


RALI DE VILA REAL


Nos dias 8 e 9 de Novembro irá realizar-se a edição de 2008 do Rali de Vila Real. Esta prova irá contar com uma super especial nocturna no dia 8 na zona da Nª. Srª da Conceição.

Marão


MARÃO

Serra, seio de pedra
Onde mamei a infância
Amor de mãe, que medra

Quando medra a distância.


Miguel Torga

terça-feira, 21 de outubro de 2008

10.000'

AOS 10.000 VISITANTES, MUITO OBRIGADA, VOLTEM SEMPRE!

Trindade Coelho




Trindade Coelho

José Francisco Trindade Coelho nasceu em Mogadouro a 18 de Junho de 1861. Ficou órfão de mãe ainda e criança e partiu para o Porto com o pai onde fez os estudos liceais num colégio interno. Estudou Direito em Coimbra, onde iniciou a sua actividade literária, colaborando em diferentes periódicos e fundando outros.
Em 1895 era juiz em Lisboa. À carreira jurídica juntou, na altura, a actividade literária e jornalística, bem como uma importante actividade pedagógica. Nesta sequência, publicou, entre várias, o ABC do Povo (1901), livro adoptado oficialmente nas escolas públicas.
Em Os meus amores observa-se a recriação de gentes e lugares, motivada pela saudade. O próprio autor esclarece, em Autobiografia, que os contos não teriam existência se vivesse na sua terra.
A obra literária de Trindade Coelho revela a tendência de um certo neo-romantismo nacionalista e neogarretista.
Suicidou-se em Lisboa a 9 de Junho de 1908.
Algumas obras:
Os Meus Amores, 1891
A ABC do Povo, 1901
In Illo empore, 1902
O Primeiro Livro de Leitura, 1903
Manual Político do Cidadão Português, 1906
Autobiografia e Cartas, 1910
Os Meus Amores - contos de Trindade Coelho
http://www.ficcoes.net/biblioteca_conto/os_meus_amores.htm;
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José Francisco Trindade Coelho (Mogadouro, 18 de Junho de 1861Lisboa, 18 de Agosto de 1908) foi um escritor, magistrado e político português.
Natural de Mogadouro, a sua obra reflecte a infância passada em Trás-os-Montes, num ambiente tradicionalista que ele fielmente retrata, embora sem intuitos moralizantes. O seu estilo natural, a simplicidade e candura de alguns dos seus personagens, fazem de Trindade Coelho um dos mestres do conto rústico português. Fiel a um ideário republicano, dedicou-se a uma intensa actividade pedagógica, na senda de
João de Deus, tentando elucidar o cidadão português para a democracia.

CÃO DE GUARDA TRANSMONTANO




O cão de gado transmontano é um mastim de grande porte, aprumado e altivo de olhos oblíquos
e cauda em sabre. O pelo é curto e grosso e o cão está bem adaptado às condições do meio e
às funções que desempenha. No dizer de Vasco Graça Moura “representa uma espécie de viagem ao passado, ao tempo em que não havia exposições de beleza e os animais eram seleccionados exclusivamente em função das actividades a que se destinavam”.
De temperamento dócil e reservado, cauteloso nas suas funções, o cão de gado transmontano,
guardador de rebanhos, é também a melhor companhia dos pastores.


O cachorro felpudo e patudo que sai da mãe aos 50 dias e que parece inofensivo e sempre meigo vai-se transformar naturalmente num protector exímio do seu território e dos bens à sua guarda. Isto acontece em adulto, depois do ano de idade. Mas para que isso aconteça sem causar problemas haverá que lhe ensinar regras e a respeitar a família, os amigos e os outros animais domésticos da casa.

Fresco da ermida de Nossa Sra da Teixeira

Fotografia de Anterodealda

CÓDIGO DANCE PROJECT



Pela Companhia

Código Dance Project

Coreografia

Pedro Pires

A companhia inglesa Código Dance Project é liderada por Pedro Pires, bailarino e coreógrafo transmontano residente em Londres.
Neste espectáculo serão apresentadas as coreografias “Dancing With the Devil” (com música interpretada ao vivo pelo Cre-Art Contemporary Ensemble, de Espanha) e “Go!” (peça premiada no 12.º Internationales Solo-Tanz-Theater Festival, em Estugarda, Alemanha).
A Código Dance Project reúne bailarinos oriundos da London Contemporary Dance School.



“DANCING WITH THE DEVIL”
Coreografia: Pedro Pires
Composição musical: Sara Varas e Dana Wilson
Bailarinos: Pedro Pires, Tilly Webber, Alicia Rodriguez, Mariana Camiloti e Jorge Brea
Interpretação musical: Cre.Art Contemporary Ensemble.
Duração – 20 minutos.


“GO!”
Coreografia: Pedro Pires
Composição musical: Michael Piknett
Bailarinos: Pedro Pires, Mariana Camiloti, Tilly Webber, Jorge Brea e Alicia Rodriguez

24-Out Pequeno Auditório 22:00

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Vindimas em Bemposta




Fonte: http://www.bragancanet.pt/bemposta/html/Aureliano%20trajes.htm

Trajes de Terra de Miranda



Fonte: http://www.bragancanet.pt/bemposta/html/vinho.htm

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Christian Brewer


Christian Brewer é um saxofonista com presença habitual no coração da cena jazzística britânica. É celebrado pela crítica como um músico versátil, capaz de integrar as bandas mais exigentes e de liderar formações surpreendentes, ao mesmo tempo que se revela um compositor soberbo, tal como prova a aclamação do seu último álbum. De regresso ao Douro Jazz, após um memorável concerto em 2005, Christian Brewer apresenta-nos agora o seu novo quinteto, co-liderado pelo também saxofonista Alex Garnett. Christian Brewer – sax alto Alex Garnett – sax tenor Leon Greening – piano Mike Janich – contrabaixo Sebastiaan de Krom – bateria Espectáculo integrado no Festival Internacional DOURO JAZZ 2008
11-Out Pequeno Auditório 22:00