sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Meniso Jesus da Cartolinha



Quem for a Miranda do Douro decerto terá de visitar o Menino Jesus da Cartolinha, lá no seu canto da Igreja de Santa Maria. Este templo era a sede do antigo bispado mirandês. Aquela imagem é a devoção regional. Porém, leitor, se é tropa e de patente até tenente, não se esqueça de fazer a continência, pois aquela imagem tem as honras e o ordenado de capitão do Exército Português. Pelo menos teve durante muitos anos.
Uma das características curiosas desta imagem é que dispõe do maior guarda-roupa da imaginária portuguesa. Isto apesar de sair sempre com a mesma fatiota do século XVIII, com uma cartolinha um tanto inesperada, para além de uma condecoração ao peito. Saiba o leitor que o Menino Jesus também tem um palhinhas para as tardes de veraneio e há muito que não usa a espada que lhe pende da cintura.
Ai, quando é que ele usou a espada? Eu só sei o que diz a sua lenda e esta é do tempo da Guerra da Restauração. Estando Miranda cercada e quase perdida, escasseando os alimentos e não aparecendo reforços, ali esteve a salvação. É que, às tantas, ouviu-se um grito sobreposto às palavras dos que aconselhavam a rendição. Um grito galvanizador. E entre lanças, espingardas, espadas e enxadas, pás, machados e picaretas, a turba mirandesa abriu as portas, mas não para se render. Caiu, isso sim, sobre os castelhanos, correndo com eles. Quem deu o grito? Quem os comandou? Pois, um menino. Um menino que todos diziam estar assim vestido, o Menino Jesus da Cartolinha.
Fazem-no de barro, figura polícroma um tanto tosca, mas que se vende até aos espanhóis, que ali passam a fronteira para comprarem roupas de cama e o que houver português para mercar. Ao preço que eles compram o escudo...
Promoveram-no capitão da tropa lusa e no dia de Santa Bárbara ele vai em procissão, saindo da sua redoma de vidro protectora. E, depois, saiba o leitor que a imagem está "completa", quer dizer: até pirilau e anexos tem. Pois, para a arrancada vitoriosa, no âmbito do machismo nacional, ou os tinha no sítio ou a esta hora em Miranda do Douro falava-se mais espanhol do que se fala aos fins-de-semana...

MIRANDA DO DOURO PATRIMÓNIO



CASTELO AFONSINO


O castelo afonsino foi destruído no dia 8 de Maio de 1762, aquando da explosão do paiol da pólvora. Além das muralhas subsiste a torre de menagem com as armas de avis e o Arco de Nossa Senhora do Amparo.



A Sé de grande envergadura e harmonia de linhas sóbrias e verticais, foi edificada na 2ª metade do séc. XVI na frontaria renascentista, duas altas torres unida por um artístico balaústre ladeiam o pórtico, o corpo do templo, de planta cruciforme, é constituído por três naves. separadas por duas fiadas de três pilares quadrangulares, sustentando uma ampla abóbada de granito com nervuras cruzadas estelares; o altar-mor apresenta um retábulo renascentista composto por 56 imagens bíblicas em alto relevo.
A Catedral conserva o magnífico órgão que lhe foi dado na época joanina; uma das singularidades da Sé é a ingénua imagem do Menino Jesus da Cartolinha, datado de meados do séc. XIX, mas que corporiza uma lenda que remonta à Guerra da Restauração (séc. XVII), durante a qual um rapazinho de espada em punho (depois identificado com o Menino Jesus) andou a percorrer as ruas da cidade atiçando a coragem dos seus moradores para fazerem frente aos espanhóis.


PAÇO EPISCOPAL
O Paço Episcopal, pouco depois de construído foi vítima de incêndio em 1706. Dele resta o andar térreo com uma arcada contínua de amplas proporções transformado em local ajardinado. De registar ainda que na Rua da Costanilha se conservam casas quinhentistas de portas rectangulares e janelas estreitas floridas, entre elas sobressaindo uma moradia toda de pedra com janelas geminadas e cachorros medievais esculpidos no granito.
A velha Casa de Câmara alberga agora o museu, junto à porta medieval pode ver-se a Fonte dos Canos, construída nos séculos XVII-XVIII. Em Malhadas, 8 km a N, podem ver-se uma excelente igreja românica com belo alpendre contíguo (séc. XIII) e um esplêndido cruzeiro. Em Duas igrejas, 8 km a O, conhecidas pelo seu grupo folclórico de pauliteiros que personificam a cultura mirandesa, há uma igreja românica e uma gruta com vestígios de arte rupestre.

Miranda do Douro




Miranda do Douro (em mirandês Miranda de l Douro) é uma cidade portuguesa, pertencente ao Distrito de Bragança, Região Norte e subregião do Alto Trás-os-Montes, Terra de Miranda, com cerca de 2 100 habitantes.
É sede de um município com 488,36 km² de área e 8 048 habitantes (2001), subdividido em 17 freguesias. O município é limitado a nordeste e sueste pela Espanha, a sudoeste pelo município de Mogadouro e a noroeste por Vimioso.
Nesta região, além do português, fala-se sua própria língua: a língua mirandesa.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Vila Real e o Douro Jazz


Os norte-americanos Billy Cobham e Donald Harrison e o brasileiro Diego Figueiredo são os nomes que se destacam na quarta edição do Douro Jazz, festival que começa hoje, em Vila Real, disse ontem à Lusa fonte da organização. O lendário baterista Billy Cobham, que faz já parte da história da música e que tocou com artistas como Miles Davis, John McLaughlin, George Benson e Herbie Hancoc, fechará o festival, a 20 de Outubro, com um concerto único no nosso país. Donald Harrison, saxofonista vencedor de dois Grammies, é considerado como um dos maiores improvisadores do jazz actual. Nos concertos que integram o Douro Jazz, o saxofonista norte-americano vai partilhar o palco com um quarteto de conhecidos músicos portugueses, com os quais gravará um CD. O jovem guitarrista brasileiro Diego Figueiredo vai percorrer os palcos do Douro Jazz em trio, depois de, já este Verão, ter sido segundo classificado no Guitar Competition, no Festival de Montreux, na Suíça. O Douro Jazz resulta de uma parceria entre o Teatro de Vila Real, o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto e a Associação Chaves Viva, a que se juntaram este ano o Teatro Municipal de Bragança e a Câmara de São João da Pesqueira. Fonte do teatro de Vila Real disse à Lusa que o festival se alia ao espírito festivo das vindimas, que estão a decorrer no Douro, e procura "marcar o calendário da região e de Portugal com a ajuda de artistas de grande qualidade, alguns de renome internacional". Até 20 de Outubro o Douro Jazz propõe 37 concertos, envolvendo mais de 80 músicos oriundos de oito países, repartidos por cinco palcos, com espectáculos também em Chaves, Bragança, Régua e S. João de Pesqueira. Cabe à banda espanhola El Lusitania Jazz Machine abrir o festival com uma actuação no pequeno auditório do Teatro de Vila Real.

Corridas de Vila Real - história

domingo, 16 de setembro de 2007

Museu de arqueologia e numismática de Vila Real



Miguel Torga


Andrómeda


Aguas Termais de Carlão


Rua Torcato Luís Magalhães 28
Vila Real
Murça
Candedo
5090-011 ALIJÓ
259549147 259657393





Apresentação: Aliar as águas medicinais de elevado poder terapêutico ao sossego e ar puro existentes nas termas de Caldas de Carlão, em Murça, são os ingredientes necessários para se passar uns bons momentos de relaxamento.

Situadas a quatro quilómetros de Carlão, as termas possuem águas sulfúreas sódicas, com propriedades excelentes para o tratamento de algumas doenças, como as da pele, reumatismo, digestivas e respiratórias.

As nascentes de Caldas do Carlão situam-se na encosta norte do vale do rio Tinhela, a cerca de um quilómetro da sua confluência com o rio Tua.

Tratamentos disponíveis: Ingestão oral de água, banhos de imersão, de hidromassagem simples e computorizada, duche circular e sub-aquático, duche jacto e de leque, duche massagem vichy, bertholet e nebulizações

Pastéis de Chaves


domingo, 9 de setembro de 2007

sábado, 8 de setembro de 2007