sábado, 6 de dezembro de 2008

José Rodrigues



Tocar as coisas da memória

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

COMEÇAR A ACABAR


Texto
Samuel Beckett
Direcção, Tradução e Interpretação
João Lagarto
Desenho de luz
José Carlos Gomes
Figurinos
Ana Teresa Castelo
Música
Jorge Palma
Co-Produção
Teatro Nacional D. Maria II e ACE/Teatro do Bolhão
“Começar a Acabar” é um trabalho dramatúrgico surpreendente de Samuel Beckett, que revisita as suas obras mais emblemáticas (Molloy, Malone Está a Morrer, À Espera de Godot e O Inominável). Trata-se de um exercício profundo, torturado e alucinante, onde caminham lado a lado os sonhos, o desespero e os desenganos. Um monólogo sobre a morte que traduz a frase de Beckett: “não há nada no mundo mais cómico do que a infelicidade.” “Começar a Acabar” confronta-nos com a finitude da vida mas também, paradoxalmente, com as suas imensas possibilidades, contando com uma interpretação de extraordinária e assombrosa sensibilidade de João Lagarto.
Este espectáculo valeu-lhe, aliás, o Prémio da Crítica para Melhor Actor de 2006 e o Globo de Ouro na mesma categoria.
05-Dez Pequeno Auditório 22:00

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

domingo, 30 de novembro de 2008

Marquês de Vila Real - a propósito da Restauração




Armas dos Condes, Marqueses e Duques de Vila Real e Duques de Caminha.


O título de Marquês de Vila Real foi instituído por carta do Rei D. João II de Portugal de 1 de Março de 1489, em benefício de D. Pedro de Menezes. O título sucedeu ao de Conde de Vila Real, que havia sido criado em 1424, por D. João I, a favor de D. Pedro de Menezes, avô do anterior. Os Marqueses de Vila Real foram também titulares dos Condados de Ourém, de Alcoutim e de Valença. O 5º Marquês recebeu o título de Duque de Vila Real. Já os 6º e 8º marqueses receberam o título de Duque de Caminha de Filipe IV de Espanha (Filipe III de Portugal).
O 7º marquês de Vila Real - D. Miguel Luis de Meneses, 2º Duque de Caminha - entrou numa conjura contra
D. João IV, supostamente por obediência filial. Todavia, descoberta a rebelião foram presos todos os fidalgos que nela tomaram parte, tendo à frente o arcebispo-primaz D. Sebastião de Matos Noronha. De nada serviram as súplicas para que fosse perdoado D. Miguel Luis de Meneses. Morreu, como os outros conjurados, no dia 29 de Agosto de 1641, degolado num cadafalso erguido no Rossio de Lisboa, depois de ter estado preso em S. Vicente de Belém.
Por ausência de descendência directa do último marquês, o título foi extinto, sendo sua representante a
Marquesa de Vagos, Maria Mafalda da Silva de Noronha Wagner.
Não obstante, o título continuou em Espanha, com a designação de Duque de Camiña e Grandeza de Espanha (23.3.1660), e está hoje na Casa dos Duques de Medinaceli.
O
Condado de Vila Real foi recriado pelo Rei D. João VI, por Decreto de 3 de Julho de 1823, a favor de D. José Luís de Sousa Botelho Mourão e Vasconcelos.

Casa da Bica de Gondesende - Bragança


História da industria das sedas em Trás-os-Montes

A História da Indústria das Sedas em Trás-os-Montes(Volume I e II em caixa)
Fernando de Sousa
794 pp. em dois volumes, 2006,
ISBN: 978-972-36-0785-7(Preço Venda: 65 euros)
Preço de saldo: 32,50 euros
Para além da história da Indústria das Sedas em Trás-os-Montes propriamente dita e das fontes que se publicam, este trabalho é ainda enriquecido com as biografias das personalidades e técnicos que tiveram uma influência ou papel relevantes na mesma; igualmente se publica uma cronologia respeitante à indústria das sedas em Trás-os-Montes; um glossário da indústria das sedas, para melhor compreensão do vocabulário utilizado ou constante das fontes publicadas; e, finalmente, uma recolha de poesias relativas à amoreira, ao bicho da seda e à referida actividade económica daquela região.


«De entre todas as manifestações da actividade que distinguem, com um traço acentuado, na terra portuguesa, os filhos de Trás-os-Montes, é digna de arquivar-se e justo que se ponha em destaque a sua predilecção pela cultura da amoreira e, consequentemente, a sua dedicação e o seu gosto, o seu cuidado meticuloso na criação do bicho da seda e, ainda, como conclusão efectiva, o brilho que deram à fabricação de sedas.» (Silva Esteves, A Industria das Sedas em Traz-os-Montes, in Illustração Trasmontana, 2º ano, 1909).

Restauro de livros


A Biblioteca Municipal de Vila Real promove regularmente, a partir do dia 12 de Novembro, um atelier de restauro e conservação de livros antigos. “A minha turma salva um livro” é uma actividade dirigida a crianças do Ensino Básico que visa divulgar a importância da conservação dos livros como fonte de memória e património literário. “A minha turma salva um livro” é uma actividade prática, com as crianças a participarem no processo de manutenção dos livros do Fundo Antigo da Biblioteca Municipal, desde a limpeza à catalogação e ao acondicionamento no depósito de conservação.
Pretende-se que, neste atelier, os alunos aprendam os conceitos fundamentais de preservação a que os livros centenários são submetidos. Desta vez, os “pequenos restauradores” têm a oportunidade de manusear com todo o cuidado duas primeiras edições dos sermões do Padre António Vieira, justamente numa altura em que se comemoram os 400 anos do seu nascimento. Grande parte do Fundo Antigo da Biblioteca Municipal de Vila Real resulta dos acervos dos Conventos de São Francisco e de São Domingos, extintos em 1834. Cinco anos mais tarde, é criada a Biblioteca Pública de Vila Real, uma das mais antigas do País. No seu novo edifício, inaugurado em 2006, a Biblioteca reúne já perto de 50 mil livros

IGREJA DE S. DOMINGOS - Vila Real

Está patente ao público no Museu da Vila Velha, entre 29 de Novembro de 2008 e 10 de Janeiro de 2009, a exposição “Igreja de São Domingos/Sé de Vila Real”.
Trata-se de uma exposição, organizada pelo Teatro de Vila Real, onde se exibem imagens das obras de restauro a que a igreja de São Domingos foi sujeita, obras essas que terminaram em 1954.

VARDANYAN STRING QUARTET


O Vardanyan Quartet foi formado em 2005 no Royal College of Music, de Londres. Em Maio de 2006 foi seleccionado para representar aquela escola londrina numa competição entre colégios. Em 2007 o ensemble foi convidado por Bernard Haitink para uma série de concertos na Suíça. De lá para cá tem actuado e representado a instituição britânica em diversos concertos internacionais.

Astghik Vardanyan (Arménia): violino Raja Halder (Índia): violino Arun Menon (Inglaterra): viola Steffan Rees (Inglaterra): violoncelo

Concerto integrado na edição de 2008 do Harmos Festival
29-Nov Pequeno Auditório 22:00

SAMARDÃ

Samardã I 30 de Novembro de 2008

Samardâ II 30 de Novembro de 2008

sábado, 22 de novembro de 2008

Aritmética emocional


De
Paolo Barzman
Intérpretes
Susan Sarandon, Gabriel Byrne, Max von Sydow, Christopher Plummer, Roy Dupuis
País de origem
Canadá
Ano
2007
Género
Drama
Em 1945, Jakob Bronski, um jovem detido num campo de concentração, acolhe e protege duas crianças recém-chegadas: Melanie e Christopher. As circunstâncias facilitam a criação de um forte laço de amizade entre os três. 40 anos mais tarde, Melanie (Susan Sarandon) é uma mulher graciosa na casa dos 50 com o casamento em perigo devido à instabilidade emocional. Inesperadamente, Melanie descobre que Jakob (Max von Sydow) – que pensava ter sido morto em Auschwitz – está vivo e convida-o para uma visita à sua casa de campo. Jakob acede ao convite e faz-se acompanhar por Christopher (Gabriel Byrne), o seu amigo de infância. Christopher nunca confessou o seu amor por Melanie, nem tão pouco o esqueceu. Inevitavelmente, todos são obrigados a confrontarem-se com os terríveis fantasmas do passado num difícil jogo de emoções. A vencedora de um Óscar Susan Sarandon destaca-se com um desempenho notável neste filme de Paolo Barzman com um elenco de luxo do qual fazem parte também Gabriel Byrne, Max von Sydow, Christopher Plummer e Roy Dupuis.
Duração: 99 minutos
Cineclube.
Cinema sem pipocas.
Organização GACU / Teatro de Vila Real
24-Nov Pequeno Auditório 22:00

Tocar as coisas da memória


Acaba amanhã!


“Tocar as coisas da memória” no Museu da Vila Velha
Será inaugurada, no dia 12 de Novembro, pelas 21h30, no Museu da Vila Velha a exposição “Tocar as coisas da memória”. Trata-se de uma exposição itinerante, que visita Vila Real fruto da parceria estabelecida entre a Câmara Municipal e o Secretariado Diocesano da Educação Cristã.
Comissariada por Nuno Higino, exibem-se na exposição desenhos e esculturas da autoria do mestre José Rodrigues, fundador da Cooperativa Árvore (Porto). As obras constituem-se como aproximações ao sagrado. A exposição estará patente até o próximo dia 23 de Novembro, durante o horário de funcionamento do Museu (aberto todos os dias, das 10h às 12h e das 14h às 19h.

domingo, 16 de novembro de 2008

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

"É necessário resistir" Graça Morais


No Verão passado, Graça Morais não teve descanso. Refugiou-se no silêncio do seu ateliê de Trás-os-Montes e, de manhã à noite, trabalhou, concebendo um conjunto de pinturas e desenhos que corporizam, de novo, os corpos das mulheres da sua região e, principalmente, o rosto esguio, belo, da sua mãe, Alda, que simboliza, na obra da artista, a Terra.
Corresponde mesmo, segundo confidenciou a pintora nesta entrevista, ao "espelho de uma personalidade intensa, própria da identidade feminina da minha região".

O resultado deste intenso, quase obsessivo, diálogo entre Graça Morais, as telas, os papéis, os óleos e os pastéis é a exposição que inaugura hoje, às 18.30 horas, na Galeria do Jornal de Notícias, no Porto. São trabalhos recentes que proporcionam uma perspectiva rigorosa sobre a obra daquela que é considerada uma das maiores pintoras portuguesas, que garante que "é necessário resistir e insistir com coragem, porque vivo num país com um espaço físico mental e económico muito reduzido". A mostra está patente até 14 de Dezembro.


Em que consiste esta exposição? Que temas privilegia?
Esta exposição é constituida por oito telas a óleo e 23 desenhos sobre papel. Foram realizados no meu ateliê de Trás-os-Montes e resultam de uma reflexão sobre o quotidiano das pessoas que me rodeiam, associando imagens que recolho dos média com objectos e formas da natureza.
A mulher rural ainda surge como protagonista na sua obra. Porquê? Qual a mensagem?
Estes quadros são representações de rostos humanos, máscaras que pertencem ao mundo da montanha e que vivem numa luta diária com uma paisagem rude e harmoniosa.
A sua mãe é um dos seus modelos mais frequentes. Porquê?
A minha mãe simboliza a Terra. Sinto uma grande identificação com o seu rosto, espelho de uma personalidade intensa, própria da identidade feminina da minha região.
Cria, muitas vezes, uma espécie de metamorfose entre mulher e bichos, nomeadamente gafanhotos e pássaros. Qual a relação?
Neste lugar, cohabitam, numa profunda simbiose, animais e homens. A metamorfose entre a mulher e as formas animais é sempre o resultado da transformação da matéria, está associada à memória e ao tempo.
A sua linguagem mais fiel é o desenho ou a pintura? Com qual se sente melhor, ou seja, mais autêntica?
Sinto uma relação muito profunda e imediata com o desenho. Rabiscar é encontrar imagens, é encontrar-me num jogo de descoberta, de grandes surpresas.
Como surgem os temas no seu trabalho? A guerra e a violência já foram tratadas na sua obra. Tratou-as, essencialmente, como forma de denúncia?
Estou atenta a tudo o que se passa à minha volta, seja no meu pequeno mundo, seja no planeta que habitamos e a minha pintura resulta de imagens fragmentadas dessa realidade.
A sua relação com Trás-os-Montes mantém-se? É uma relação umbilical?
Pertenço a este lugar, que, desde a infância, me marcou profundamente. Aqui, aprendi a andar, a falar, a cantar, a rezar e as primeiras letras. Também aqui comecei a despertar para o desenho. Mantenho uma relação de grande identificação com este território geográfico e afectivo.
O silêncio, o recolhimento parecem ser muito importantes, talvez fundamentais, no seu momento de criação. Porquê?
É fundamental para mim trabalhar num ambiente de silêncio e absoluta concentração na minha pintura. Nesta fase da minha actividade criativa, ter tempo e silêncio são luxos pelos quais luto com persistência.
Ser mulher/artista em Portugal é complicado nos dias de hoje?
É complicado ser artista, seja mulher ou homem. É necessário resistir e insistir com coragem, porque vivo num país com um espaço físico mental e económico muito reduzido.
O que esteve na origem da criação do Centro de Arte Graça Morais, em Bragança? Está satisfeita com os resultados/adesão do público obtidos nos primeiros meses de existência?
O Centro de Arte Contemporânea recebeu o meu nome por proposta do presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, que foi aceite em Assembleia Municipal por unanimidade. Este centro dá resposta a uma política de desenvolvimento cultural sustentável, num projecto transfronteiriço entre as cidades de Bragança e de Zamora. O êxito de público e visitantes nacionais e estrangeiros ultrapassou as expectativas mais optimistas.
Que conselhos dá aos jovens criadores?
Não dou conselhos, sugiro que desenvolvam os seus talentos inatos com muito estudo e perseverança no trabalho.
A crise afecta a arte?
Qual crise? A dos valores éticos? Nas crises económicas do passado, desenvolveram-se interessantes perspectivas de mercado, sendo as obras de arte um valor seguro de investimento.
Em termos futuros, tem já alguns projectos de trabalho?
Não gosto de falar publicamente dos meus projectos antes da sua concretização.
Como encara a questão da morte? Tem medo de morrer?
A morte é inevitável, é uma senhora que não convido para jantar !


in JN

Nordgarden

Nordgarden é um cantor e compositor norueguês oriundo de uma povoação próxima de Oslo. A sua influência primordial foi o norte-americano Bruce Springsteen. Em certa altura da sua vida, resolveu descer ao Sul e vagueou pelas ruas de Bolonha, em Itália, onde foi descoberto pela editora independente Stoutmusic.
O seu álbum de estreia, “Terje Nordgarden”, foi muito bem recebido pelos media e pelo público. Gravou em 2006 o seu segundo álbum, “A Brighter Kind of Blue”, depois de anos em tournées. A conceituada revista Rolling Stone escreveu que se trata de um álbum “maduro e convicente”.
Este registo tornou-se um marco pessoal, definindo o som de Nordgarden, e abriu-lhe as portas para actuar em diversos países. Neste Outono, inicia uma tour europeia, onde se insere o concerto no Teatro de Vila Real.
15-Nov Pequeno Auditório 22:00

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

domingo, 26 de outubro de 2008

Casa do Meio do Povo - Chaves





A Casa do Meio do Povo situa-se na tão característica aldeia de Redondelo, concelho de Chaves, bem no centro do povoado donde lhe vem o nome.
Integrada no espaço histórico, a cerca de 700 metros do Castro de Curalha, construído na encosta da colina, ladeada pela Calçada Romana que, de Curalha, seguia para Sapelos, que foi também no passado um dos caminhos de Santiago.

Casa da Pastoria




FEIRA DOS SANTOS

FEIRA DOS SANTOS 1 DE NOVEMBRO - CHAVES
chaves.blogs.sapo.pt


RALI DE VILA REAL


Nos dias 8 e 9 de Novembro irá realizar-se a edição de 2008 do Rali de Vila Real. Esta prova irá contar com uma super especial nocturna no dia 8 na zona da Nª. Srª da Conceição.

Marão


MARÃO

Serra, seio de pedra
Onde mamei a infância
Amor de mãe, que medra

Quando medra a distância.


Miguel Torga

terça-feira, 21 de outubro de 2008

10.000'

AOS 10.000 VISITANTES, MUITO OBRIGADA, VOLTEM SEMPRE!

Trindade Coelho




Trindade Coelho

José Francisco Trindade Coelho nasceu em Mogadouro a 18 de Junho de 1861. Ficou órfão de mãe ainda e criança e partiu para o Porto com o pai onde fez os estudos liceais num colégio interno. Estudou Direito em Coimbra, onde iniciou a sua actividade literária, colaborando em diferentes periódicos e fundando outros.
Em 1895 era juiz em Lisboa. À carreira jurídica juntou, na altura, a actividade literária e jornalística, bem como uma importante actividade pedagógica. Nesta sequência, publicou, entre várias, o ABC do Povo (1901), livro adoptado oficialmente nas escolas públicas.
Em Os meus amores observa-se a recriação de gentes e lugares, motivada pela saudade. O próprio autor esclarece, em Autobiografia, que os contos não teriam existência se vivesse na sua terra.
A obra literária de Trindade Coelho revela a tendência de um certo neo-romantismo nacionalista e neogarretista.
Suicidou-se em Lisboa a 9 de Junho de 1908.
Algumas obras:
Os Meus Amores, 1891
A ABC do Povo, 1901
In Illo empore, 1902
O Primeiro Livro de Leitura, 1903
Manual Político do Cidadão Português, 1906
Autobiografia e Cartas, 1910
Os Meus Amores - contos de Trindade Coelho
http://www.ficcoes.net/biblioteca_conto/os_meus_amores.htm;
________
____________
___________________


José Francisco Trindade Coelho (Mogadouro, 18 de Junho de 1861Lisboa, 18 de Agosto de 1908) foi um escritor, magistrado e político português.
Natural de Mogadouro, a sua obra reflecte a infância passada em Trás-os-Montes, num ambiente tradicionalista que ele fielmente retrata, embora sem intuitos moralizantes. O seu estilo natural, a simplicidade e candura de alguns dos seus personagens, fazem de Trindade Coelho um dos mestres do conto rústico português. Fiel a um ideário republicano, dedicou-se a uma intensa actividade pedagógica, na senda de
João de Deus, tentando elucidar o cidadão português para a democracia.

CÃO DE GUARDA TRANSMONTANO




O cão de gado transmontano é um mastim de grande porte, aprumado e altivo de olhos oblíquos
e cauda em sabre. O pelo é curto e grosso e o cão está bem adaptado às condições do meio e
às funções que desempenha. No dizer de Vasco Graça Moura “representa uma espécie de viagem ao passado, ao tempo em que não havia exposições de beleza e os animais eram seleccionados exclusivamente em função das actividades a que se destinavam”.
De temperamento dócil e reservado, cauteloso nas suas funções, o cão de gado transmontano,
guardador de rebanhos, é também a melhor companhia dos pastores.


O cachorro felpudo e patudo que sai da mãe aos 50 dias e que parece inofensivo e sempre meigo vai-se transformar naturalmente num protector exímio do seu território e dos bens à sua guarda. Isto acontece em adulto, depois do ano de idade. Mas para que isso aconteça sem causar problemas haverá que lhe ensinar regras e a respeitar a família, os amigos e os outros animais domésticos da casa.

Fresco da ermida de Nossa Sra da Teixeira

Fotografia de Anterodealda

CÓDIGO DANCE PROJECT



Pela Companhia

Código Dance Project

Coreografia

Pedro Pires

A companhia inglesa Código Dance Project é liderada por Pedro Pires, bailarino e coreógrafo transmontano residente em Londres.
Neste espectáculo serão apresentadas as coreografias “Dancing With the Devil” (com música interpretada ao vivo pelo Cre-Art Contemporary Ensemble, de Espanha) e “Go!” (peça premiada no 12.º Internationales Solo-Tanz-Theater Festival, em Estugarda, Alemanha).
A Código Dance Project reúne bailarinos oriundos da London Contemporary Dance School.



“DANCING WITH THE DEVIL”
Coreografia: Pedro Pires
Composição musical: Sara Varas e Dana Wilson
Bailarinos: Pedro Pires, Tilly Webber, Alicia Rodriguez, Mariana Camiloti e Jorge Brea
Interpretação musical: Cre.Art Contemporary Ensemble.
Duração – 20 minutos.


“GO!”
Coreografia: Pedro Pires
Composição musical: Michael Piknett
Bailarinos: Pedro Pires, Mariana Camiloti, Tilly Webber, Jorge Brea e Alicia Rodriguez

24-Out Pequeno Auditório 22:00

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Vindimas em Bemposta




Fonte: http://www.bragancanet.pt/bemposta/html/Aureliano%20trajes.htm

Trajes de Terra de Miranda



Fonte: http://www.bragancanet.pt/bemposta/html/vinho.htm

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Christian Brewer


Christian Brewer é um saxofonista com presença habitual no coração da cena jazzística britânica. É celebrado pela crítica como um músico versátil, capaz de integrar as bandas mais exigentes e de liderar formações surpreendentes, ao mesmo tempo que se revela um compositor soberbo, tal como prova a aclamação do seu último álbum. De regresso ao Douro Jazz, após um memorável concerto em 2005, Christian Brewer apresenta-nos agora o seu novo quinteto, co-liderado pelo também saxofonista Alex Garnett. Christian Brewer – sax alto Alex Garnett – sax tenor Leon Greening – piano Mike Janich – contrabaixo Sebastiaan de Krom – bateria Espectáculo integrado no Festival Internacional DOURO JAZZ 2008
11-Out Pequeno Auditório 22:00

domingo, 21 de setembro de 2008

Balbina Mendes







Balbina Mendes nasceu em Malhadas, Miranda do Douro.

Desde tenra idade o chamamento para a pintura foi incontornável.

Na sua terra natal, enquanto brincava no campo, ia rabiscando com os dedos no chão poeirento e nele projectava já as formas pictóricas que os seus sonhos de menina timidamente acalentavam.

Mais tarde, enquanto cursava o Magistério, e sob a orientação da Professora Aninhas Miguel, foi afirmando já com clareza esta vocação, embora só em 1989 tenha arriscado expor publicamente os seus quadros, o que aconteceu numa exposição colectiva na cidade do Porto.
Acalentada pela crítica mediática e pelo sucesso das suas exposições, a pintura foi, aos poucos, exercendo um enorme domínio sobre os seus anseios de criatividade, elegendo as temáticas transmontanas e durienses como fonte prioritária de inspiração.



Exposições Individuais Miranda do Douro (Museu da Terra da Miranda) Vila Real (Galeria Átrio da Câmara Municipal) Vila Nova de Gaia (Posto de Turismo) Lisboa (Galeria da RTP) Lisboa (Galeria Exclusive – Carnaxide) Oeiras (Galeria Exclusive - Oeiras Park) Vimioso (inauguração da Galeria de Arte da Casa da Cultura por S. Ex.ª o Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio) Vila Nova de Gaia (Biblioteca Municipal) Porto (Galeria da UNESCO) Braga (Biblioteca Pública da Universidade do Minho) Vila Real (Galeria da Biblioteca Central da UTAD) Moita (Biblioteca Municipal) Alijó (Centro Cultural) Chaves (Forte de São Francisco) Valpaços (Centro Cultural) Guimarães (Paço dos Duques de Bragança) Vila Nova de Gaia (Auditório Municipal) Bragança (Centro Cultural Paulo Quintela) Lamego (Espaço de Arte Municipal) Miranda do Douro (inauguração da Casa da Cultura por S. Ex.ª o Ministro das Cidades e Ambiente, Dr. Arlindo Cunha) Santa Marta de Penaguião (inauguração da Casa da Cultura por S. Ex.ª o Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio) Viseu (Hotel Montebelo). Exposições Colectivas Cinquenta e duas exposições colectivas em: Maia, Porto, Santa Maria da Feira, Guimarães, Vila Nova de Gaia, Braga, Bragança, Macedo de Cavaleiros, Vila Real, Miramar, Lisboa, Mirandela, Espinho, Alcanena, Queluz, Picote, Alfândega da Fé, Madrid. Notas Bibliográficas e Outras Mencionada no livro "Artes Plásticas Portugal, o Artista seu mercado" de Narciso Miranda. Mencionada no "Dicionário dos mais ilustres Transmontanos e Alto Durienses" (1.º Volume) de Barroso da Fonte. 1.º prémio, Primer Certamen Internacional de Pintura Rápida, Programa RIRRA.

Autora das capas dos romances "As Pequenas Coisas" e "Histórias Enluaradas" de Conceição Tomé.

Autora das capas da I e II edição do livro "A castanha saberes e sabores", de Jorge Lage. Autora da capa do livro "Bozes de l Praino", de Duarte Martins.

Autora da capa do livro “A Cultura do Trigo nos anos 50” de António Morais Machado. Sócia da Cooperativa Cultural "Artistas de Gaia".




Parque biológico de Vinhais



Quase 6 mil pessoas Vinhais Enchente no Parque Biológico de Vinhais Desde o mês de Maio, o Parque Biológico de Vinhais (PBV) recebeu, até à primeira semana do mês de Agosto, mais de 5 600 visitantes. Segundo o presidente da Câmara Municipal de Vinhais (CMV), Américo Pereira, os números demonstram que o equipamento está «a ter uma prestação excelente».

Esta elevada procura levou a que autarquia alargasse o prazo de visitas. Aquando da sua inauguração, a 16 de Maio passado, ficou definido que o PBV encerraria três dias por semana. Contudo, devido à elevada afluência de público, a autarquia decidiu alargar os dias de visita.

Na óptica do edil, esta situação reflecte-se, também, na própria vila, onde o número de visitantes, em Julho e Agosto, triplicou. “Esta procura é notável, também no que toca a comércio e hotelaria, porque este movimento traz muitas vantagens à vila”, sublinhou o responsável.

O interesse dos turistas estende-se, ainda, às estruturas disponibilizadas pelo PBV, como bungalows, que estão esgotados até ao próximo mês de Outubro, e o parque de campismo, que regista uma taxa de ocupação diária superior a 80 por cento. Além de visitantes oriundos da região, o PBV recebe, ainda, turistas de todo o País, bem como do estrangeiro, nomeadamente de países do Norte da Europa. Bugalows e parque de campismo com ocupação máxima Recorde-se que o PBV é o primeiro do género a ser criado em Trás-os-Montes e reúne diversas espécies autóctones espalhadas por quatro hectares situados na serra da Coroa, em pleno Parque Natural de Montesinho.


Os visitantes podem conhecer animais como a rola brava, a águia de asa redonda, a perdiz vermelha, o porco bísaro, o burro mirandês, os bois de raça mirandesa, corços ou javalis, bem como vegetação típica daquela zona protegida. Além disso, os amantes da natureza podem passear pelos três percursos pedestres pelo Alto e Castro da Ciradelha, à barragem de Prada ou à Charca da Vidoeira.


Sandra Canteiro, Jornal Nordeste, 2008-09-04

Douro Jazz


O Festival Internacional Douro Jazz entra na sua quinta edição, apresentando 56 espectáculos em seis cidades de Trás-os-Montes e Alto Douro. Durante um mês, realizam-se concertos em Vila Real, Régua, Bragança, Lamego, Chaves e São João da Pesqueira, com base em parcerias estabelecidas em edições anteriores, às quais agora se associam o Museu do Douro e o Teatro Ribeiro Conceição, de Lamego.
E porque o jazz é uma inspiração sem fronteiras, o programa deste ano junta 80 músicos de seis países, tendo como cabeça de cartaz Vicente Amigo. Usualmente considerado um dos maiores guitarristas vivos e sucessor de Paco de Lucía, Vicente Amigo tem experimentado diversas formas musicais, levando o flamenco a limites sem precedentes. A abertura do Festival estará a cargo do norte-americano Andy McKee, aclamado por muitos críticos e músicos como o mais promissor guitarrista fingerstyle. Christian Brewer, considerado um dos mais estimulantes saxofonistas britânicos, regressa ao Douro Jazz para nos apresentar o seu novo quinteto.
O dixieland é talvez a mais festiva das variações do jazz. Tendo isso em conta, a edição de 2008 do Douro Jazz integra três formações dixie, sendo uma delas a banda residente do Festival. A Douro Jazz Marching Band percorrerá as localidades que integram o roteiro do Festival, evocando as tradicionais parades ou desfiles, bem ao estilo de Nova Orleães.
O guitarrista norte-americano Dan LaVoie orientará um workshop de guitarra no Teatro de Vila Real, proporcionando ainda uma abordagem ao curioso instrumento que é a harpguitar.
Como em anteriores edições do Festival, decorrem este ano actividades complementares em diferentes locais e datas, como é o caso da feira de objectos culturais, que permite conhecer ou adquirir diversas produções culturais da região duriense. Uma banca com as quatro colheitas do vinho Douro Jazz (de 2004 a 2007 – que a seu modo também contam a história do Festival) circulará por algumas das cidades envolvidas, pretexto para uma vez mais reforçar a ligação do Douro Jazz à região demarcada mais antiga do mundo.
A programação complementar integra ainda a exposição “Douro Jazz 2007 – Retrospectiva” (um trabalho fotográfico de David Araújo), o lançamento do livro Jukebox 2, do poeta Manuel de Freitas, e uma prova de vinhos organizada pela Lavradores de Feitoria, a decorrer antes do concerto de encerramento do Festival.
Veja o programa aqui:

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

ANDY MCKEE E DAN LAVOIE

Andy McKee e Dan Lavoie
M/ 6 anos
Andy McKee (1979, EUA) é aclamado por muitos críticos e músicos como o mais promissor guitarrista fingerstyle. Tendo influências tão díspares como Metallica, Bjork, Don Ross e Tchaikovsky, criou uma voz única na guitarra acústica. Nos seus concertos pode apreciar-se o peculiar estilo de tocar guitarra (o fingerstyle) e a utilização da singular harpguitar, um instrumento que conjuga a guitarra e harpa. No concerto que abre a quinta edição do Douro Jazz, Andy McKee faz-se acompanhar de um outro guitarrista virtuoso, o também norte-americano Dan Lavoie. Espectáculo integrado o FESTIVAL INTERNACIONAL DOURO JAZZ 2008.
20-Set Grande Auditório 22:00

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

A LOUCA HISTÓRIA DE UMA PENÍNSULA


“IBÉRIA: A louca história de uma Península”
M/ 6 anos



Pela Companhia
Peripécia Teatro
Criação e Interpretação:
Noelia Domínguez, Sérgio Agostinho e Ángel Fragua
Três actores encontram-se num palco vazio. Cada um leva consigo um pequeno kit. Este inclui um simples manual de instruções do qual se servirão para realizar uma fugaz, mas hilariante viagem pela História da Península Ibérica. Vão-lhes aparecer três pastorinhos... Vão dar por si rodeados por uma cruel batalha: Portugueses, Castelhanos e Muçulmanos. Encarnarão Camões e Cervantes, que contarão as lendas de Inês de Castro, de Viriato e de Numância, assediada pelos Romanos. Vão-lhes aparecer três pastorinhos... Terão que enfrentar-se, cara a cara, com a Padeira de Aljubarrota na Batalha com o mesmo nome. Viajarão nos barcos de Vasco da Gama e de Cristóvão Colombo. E o que acontecerá durante a Dinastia Filipina?... Vão-lhes aparecer três pastorinhos...
De 11-Set a 12-Set Pequeno Auditório 22:00

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Pôr-de-sol telúrico


Barragem do rio Pinhão