sexta-feira, 30 de maio de 2008

Pinhão Cel


Breve História
Pinhão Cel, aldeia situada em Tras-os-Montes distrito de Vila Real, concelho de Sabrosa, freguesia Torre do Pinhão. Esta aldeia fica situada entre duas serras no Norte de Portugal. Tem uma beleza inigualavel. Em termos históricos é uma aldeia que remota ao ano de 1262.

Foral de Pinhão Cel
Concedida por Dom Afonso III,em 6 de Agosto de 1224. Em nome de Cristo, saibam todos os que virem a presente carta que eu, Afonso, por Graça de Deus, Rei de Portugal, conde de Bolonha, juntamente com a minha esposa, Rainha Dona Beatriz, filha do Ilustre Rei de Castela e Leão, dou e concedo a vós, João Egeae, Martinho Egee, Martinho Domingues e Martinho Gonçalves, o meu regalengo de Panóias para ser povoado, o qual é vulgarmente chamado de Pinhão Cel. Evidentemente, na condição de que cada um de vós me dê e aos meus sucessores, em cada ano, de cada um dos casais, seis quartários de pão, por medida de Constantim, meio de centeio e meio de tremesino, e deveis dar-me este pão no dia de S. Miguel, em Setembro, pela tacigam de Constantim. E, todos os povoadores, em conjunto dar-me-ão dois carneiros de um ano, com quatros pães como os fazeis nas vossas casas. E deveis dar-me isto no primeiro dia de Maio. E se matardes um urso, dar-me-eis a mão dele, do porco montês e do cervo dar-me-eis o lombo. E, se o mordomo não for receber estas jugadas, no dia de São Miguel, nesse ano, não respondereis por essas jugadas. Dareis para o bodo, cada um, sua teigam de pão mediado e, não pagareis senão por três crimes: o rousso, o homicídio e o esterco na boca; e, por cada um deles, pagareis quarenta morabitinos; e, destes morabitinos, metade são-me devidos a mim e a outra metade pertence-vos a vós; e, estes crimes devem ser provados com o testemunho de homens bons; o furto deve ser compensado nove vezes. Escolhei um mordomo para a vossa vila e esse, que for mordomo, não pague foro no ano em que o for. A fiança nessa vila não seja mais que uma cera. Não vades ao fossado, nem ao apelido, nem com o meu séquito e, não vades comigo, a não ser até ao Douro de uma parte, não vades comigo a não ser até ao Castelo de São Cristovão, e de outra parte, não vades comigo além de Murça. Não pagueis portagem em toda a Terra de Panóias. O mordomo não ouse entrar na vossa vila com a intenção de vos fazer mal e, se aí entrar e, se vos prejudicar e, se vos maltratar, não pagareis coima. Se quiserdes, fareis a defesa na vossa vila e, que ninguém aí se sirva dos montes, a não ser pela vossa vontade; e, se alguém se servir dos montes sem o vosso consentimento, devem pagar-vos cinco morabitinos. Dar-me-eis este foro e não mais. Dou-vos e concedo-vos o meu regalengo, com todos os seus termos, novos e velhos, que dividem pela encosta de Pinhão Cel, sobem até à Foz do Sabugueiro, pelo ribeiro, ascendem até ao Neiva e dividem com São Tiago, vão ao Poisadoiro e, daí à Corvaceira Menor e à Corvaceira Maior, daí ao Boi Morto e, daí para as águas vertentes, passa pelo cimo da Cobreira e, daí vai aos Agudelos, daí divide com Jales e vem até à foz de Pinhão Cel, onde começamos. Vós e toda a vossa descendência tereis para sempre este meu regalengo de Pinhão Cel. E, para testemunho do facto, dou aos referidos povoadores de Pinhão Cel esta minha carta aberta e corroborada com o meu selo de garantia. Dada em Lamego, por ordem do Rei, no dia 6 de Agosto de 1262 (1224 da era actual). Confirmaram: Dom João Afonso, tenente do Minho Litoral; Dom Egídio Martinho, mordomo da Cúria; Dom Menendus Garciae, tenente de Panóias; Dom Gonçalvo Garciae, tenente de Numão; Dom Fernando Lupi, tenente de Bragança; Dom Afonso Lupi, tenente de Sousa; Dom Dídico Lupi, tenente de Lamego; Dom Pedro Poncii, tenente de Seia; Dom João, arcebispo de Braga; Dom Juliano, bispo do Porto; Dom Egas, bispo de Lamego; Dom Rodrigo, bispo egitaniense ; Dom Arias, bispo de Lisboa; Dom Martinho, bispo de Évora; Dom Mateus eleito por Viseu. Foram testemunhas: Dom Estêvão João, chancelário da Cúria; Dom Martinho Peres, clérigo e Pelágio Plasgii, juiz superior. Domingos Vicente escreveu.

Pinhão-cel terra de encanto e beleza , és um jardim florido e farol da natureza .
Tem como pai os Palagões e como mães Cobreira e Canas porque estas foram quem lhe deram as aguas cristalinas de outros tempos para a reprodução e fixação dos seus habitantes e Palagões protegia dos ventos frios e tempestades de Inverno ficando os seus rebentos mais agasalhados da parte nascente tudo amplo para podermos receber a energia do sol pela manhã . Existem vários regatos que encaminham a água para os terrenos de cultivo serra abaixo parecendo ondulá-la como que viesse bailando à musica por ela composta no contacto com os rochedos e arvores vizinhas . Tudo isto é transmitido aos habitantes , sentimos uma alegria enorme quando nos deslocamos para um passeio pela montanha e cada vez mais nos sentimos mais filhos desta cativante aldeia .

Ponte Romana(Ponte do Arco)
Esta ponte remota a Idade média e era utilizada pelas populações como caminho de Vreia de Jales até Pinhão Cel. Fica situada sobre o rio Pinhão, é assente em arco unico de volta perfeita em cantaria com pegões cegos. Vale a pena visita-la.


Rio Pinhão
Pinhao Cel é uma das aldeias mais altas do concelho de sabrosa situada exactamente na montanha onde onde nasce o rio pinhão e atravessa todo o concelho ate ao Douro, e a razão porque existe Torre do pinhão é precisamente "torre" é igual a alto cimo. Perto da nascente do rio Pinhão nasce outro rio que é o «pinhaozinho» ou «Pinhaocel» Tal como ilustra as imagens o rio Pinhão que desagua no Douro nasce na nossa aldeia. Ora aí esta mais um bom motivo para visitar Pinhão cel...
Fonte: Planeta Clix




2 comentários:

Anónimo disse...

pinhão-cel - a terra mais linda do mundo por mais anos que viva nunca a eide esquecer e as pessoas que la vivem tambem!!

Anónimo disse...

Qual é a fonte onde foram desencantar o foral