Souto de Escarão
Relocalizou-se um povoado com uma possível cronologia Pré-histórica. No topo de um proeminente maciço granítico que se desenvolve sobre a pequena aldeia de Souto de Escarão, poder-se-á detectar um conjunto de vestígios estruturais de um recinto fortificado. O local ocupa apenas a parte mais chã de uma plataforma alongada que forma o topo do Monte de Escarão, e revela uma tipologia defensiva pouco comum. Na parte mais baixa do monte uma aparente muralha de configuração sub-circular protege um recinto com um perímetro de pequena dimensão. A estrutura defensiva é feita de pedra granítica assente a seco, pouco elaborada e com uma espessura que não é comum em povoados proto-históricos observados na região. Desta estrutura permanece actualmente um significativo conjunto de derrubes que permitem recriar a planta completa do seu traçado. À superfície do solo detectaram-se alguns fragmentos de cerâmica manual lisa, sem quaisquer marcas de torno. Do mesmo local foram ainda recolhidos alguns moinhos manuais de tipologia pré-histórica. O local possui uma excelente implantação estratégica, dominando um significativo troço do vale do rio Pinhão e da região envolvente, contudo apresenta-se com claras características inóspitas, elevando-se a uma altitude máxima de 1032 m., o que torna o sítio bastante batido pelo vento e pouco protegido.
Arqueólogos:
Isabel Alexandra Resende Justo Lopes/Co-responsávelAntónio Luís Pereira/Co-responsável
Relocalizou-se um povoado com uma possível cronologia Pré-histórica. No topo de um proeminente maciço granítico que se desenvolve sobre a pequena aldeia de Souto de Escarão, poder-se-á detectar um conjunto de vestígios estruturais de um recinto fortificado. O local ocupa apenas a parte mais chã de uma plataforma alongada que forma o topo do Monte de Escarão, e revela uma tipologia defensiva pouco comum. Na parte mais baixa do monte uma aparente muralha de configuração sub-circular protege um recinto com um perímetro de pequena dimensão. A estrutura defensiva é feita de pedra granítica assente a seco, pouco elaborada e com uma espessura que não é comum em povoados proto-históricos observados na região. Desta estrutura permanece actualmente um significativo conjunto de derrubes que permitem recriar a planta completa do seu traçado. À superfície do solo detectaram-se alguns fragmentos de cerâmica manual lisa, sem quaisquer marcas de torno. Do mesmo local foram ainda recolhidos alguns moinhos manuais de tipologia pré-histórica. O local possui uma excelente implantação estratégica, dominando um significativo troço do vale do rio Pinhão e da região envolvente, contudo apresenta-se com claras características inóspitas, elevando-se a uma altitude máxima de 1032 m., o que torna o sítio bastante batido pelo vento e pouco protegido.
Arqueólogos:
Isabel Alexandra Resende Justo Lopes/Co-responsávelAntónio Luís Pereira/Co-responsável
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